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Por O GLOBO — Rio de Janeiro

O ator Richard Dreyfuss, de 75 anos, criticou duramente as novas regras de inclusão e diversidade exigidas pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood para que uma produção possa ser indicado ao Oscar de melhor filme. A partir de 2024, para concorrer à estatueta, um longa deverá atingir dois de quatro critérios de diversidade, que tentam fomentar a presença de grupos sub-representados na indústria no elenco, na equipe e na liderança dos projetos.

Vencedor do Oscar pelo trabalho em "A garota do adeus" (1977), de Herbert Ross, e conhecido pelas participações em "Tubarão" (1975) e "Contatos imediatos de terceiro grau" (1977), ambos de Steven Spielberg, Dreufuss atacou a iniciativa em entrevista à jornalista Margaret Hoover.

"(As novas regras) me dão vontade de vomitar. O cinema é uma forma de arte. Ninguém deveria poder me dizer, como artista, que devo ceder ao conceito mais recente de moralidade. O que estamos arriscando? Estamos mesmo arriscando ferir o sentimento de pessoas? Não é algo que você possa legislar", disse o ator. "Você deve deixar a vida ser vida. Sinto, não acho que exista uma minoria ou maioria no país que deva ser atendida dessa maneira."

Quatro critérios

De acordo com as novas regras, as obras que competirem na categoria de melhor filme terão que cumprir pelo menos dois dos quatro critérios criados para melhorar as práticas de contratação e representação dentro e fora da tela. O primeiro critério exige que o protagonista do filme seja de um grupo sub-representado, ou que 30% dos papéis secundários sejam distribuídos entre minorias, ou que se abordem os problemas que rodeiam estas comunidades como tema principal da obra.

Como segundo ponto, estipula-se que as figuras principais nos bastidores façam parte de grupos historicamente desfavorecidos, entre os quais também estão incluídas as mulheres, as comunidades LGBTQ e pessoas com deficiências. As duas últimas medidas referem-se à oferta de estágios e capacitação para grupos sub-representados, e à diversidade nas equipes de comercialização e distribuição.

Desde 2015, a Academia faz um esforço para ampliar a diversidade entre seus membros. A instituição comprometeu-se a duplicar o número de mulheres e de pessoas não brancas presentes até 2020, após pedidos para que a premiação fosse boicotada. A Academia superou estas metas. Esta medida é fruto de um novo grupo de trabalho sobre diversidade anunciado em junho de 2020, semanas após o surgimento de protestos maciços contra o racismo que varreram os Estados Unidos em resposta à morte de George Floyd, um homem negro assassinado por um policial branco em Minneapolis.

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