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No ano de dois grandes fenômenos cinematográficos ("Barbie e "Oppenheimer") e pela primeira vez exibido na rede de TV americana CBS, o Globo de Ouro 2024 teve um aumento de audiência de 50% em comparação com o ano anterior, exibido pela NBC. Em termos absolutos isso quer dizer 9.6 milhões de TVs acompanharam o prêmio, segundo dados prévios da Nielsen.
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Esta é a primeira vez que o prêmio, que passou por um momento de turbulência e descrédito pela falta de transparência da votação e de diversidade entre os corpo de jurados, é transmitido por outra rede sem ser a NBC desde 1996.
No posto de apresentador pela primeira vez, Jo Koy foi o mestre de cerimônias da noite, numa performance que não agradou muito convidados como Taylor Swift e o elenco de Barbie. Por falar no filme de Greta Gerwig, ele foi o grande derrotado da noite, ao levar apenas duas estatuetas, das nove indicações que recebeu. O longa ganhou os troféus de melhor canção original e da nova categoria, de conquista cinematográfica e de bilheteria. "Pobres criaturas", de Yorgos Lanthimos, acabou desbancando "Barbie" na principal categoria voltada para comédias ou musicais. Emma Stone também superou Margot Robbie.
Quem dominou foi o "Oppenheimer", filme de Christopher Nolan, vencedor em cinco das oito categorias em que concorria, incluindo melhor filme, melhor diretor e melhor ator (Cillian Murphy).
Em TV, "Succession", da HBO, dominou entre os dramas; "The Bear" (no Brasil exibido pela Star+) reinou entre as comédias, e "Treta" (Netflix) levou tudo entre as séries limitadas/minisséries.
