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Por Ricardo Ferreira


Cena do documentário 'Elize Matsunaga: era uma vez um crime' — Foto: Divulgação
Cena do documentário 'Elize Matsunaga: era uma vez um crime' — Foto: Divulgação

Em liberdade condicional desde a tarde desta segunda-feira (30), Elize Matsunaga está se movimentado para publicar seu livro intitulado "Piquenique no inferno", no qual pretende mostrar sua versão dos fatos em torno do assassinato do empresário Marcos Matsunaga, herdeiro da indústria de alimentos Yoki, em 2012. Elize já está negociando a publicação da obra com duas editoras. O livro foi escrito à mão por ela durante os dez anos em que ficou presa.

— Depois que fechar com uma editora, ainda tem todo um tempo de revisão do texto, essas coisas todas, até o livro ser publicado — disse ao GLOBO, por telefone, o advogado da paranaense, Dr. Luciano Santoro, adiantando que os representantes da família de Marcos Matsunaga ainda não se manifestaram contra a publicação: — Não recebi nada nesse sentido. É uma biografia, nem poderia ser feita uma censura prévia, mas mesmo assim não recebemos nada por parte deles.

Luciano Santoro acompanhou Elize durante sua saída da penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, no interior paulista, onde ela cumpriu pena ao lado de nomes como Suzane von Richthofen e Anna Jatobá. Ela havia sido condenada a 19 anos e 11 meses de prisão pela morte do marido, mas, em 2019, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reduziu a pena para 16 anos e três meses. Deste total, ela já cumpriu dez e poderá cumprir o restante em liberdade.

Além do livro, Elize tem outro objetivo fora da prisão: recuperar o contato com a filha, fruto de sua união com Marcos Matsunaga, que está sob a guarda da família paterna.

— Esse processo corre em segredo de justiça. Elize está tranquila, sabe que tem uma série de obrigações perante à justiça para que ela permaneça em liberdade. Como mãe, ela tem o desejo de voltar a ter contato com a filha sim, uma filha que ela cuidou quando era pequena, mas ela tem ciência que não será fácil e que terá que respeitar não só a justiça, mas o tempo da criança — conta Luciano Santoro.

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