Livros
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Por — Rio de Janeiro

Quando os portões da 21ª Bienal do Livro se abriram pela primeira vez, às 9h da manhã de ontem, o Riocentro, espaço na Zona Oeste carioca que abriga o evento, foi sendo tomado aos poucos por um público majoritariamente infantil. É marca da megafeira literária, que está completando 40 anos, a forte presença de grupos escolares que, neste ano, vão ainda mais em peso ao centro de convenções da Bienal. Segundo o Sindicato Nacional de Editores de Livros (SNEL), entidade que realiza o evento, este ano o evento deve quebrar um recorde: está prevista a presença de cem mil crianças de escolas das redes pública e privada até o último dia, 10 de setembro.

Os pequenos lotaram logo cedo muitos dos estandes das 300 editoras que participam da Bienal. A professora Rafaela Lira, 40 anos, da Escola Municipal Professor Francisco José Antônio, de Santa Cruz, mal conseguia falar com a reportagem, por causa da atenção nos quase 40 alunos que estavam sob sua responsabilidade.

— Eles estão todos muito animados, teve gente aí que nem dormiu direito (risos) — disse Lira.

A criançada, que desfilava pelos corredores dos três pavilhões do Riocentro ostentando um sem-número de sacolas com os mais variados títulos adquiridos, fazia filas para tirar fotos nos diversos espaços instagramáveis da Bienal. Uma movimentação intensa que as editoras agradecem:

— As crianças saem em média com seis livros daqui, então as editoras também estão muito empolgadas porque é uma grande oportunidade de interação com o leitor — afirmou Dante Cid, presidente da SNEL, satisfeito com o balanço da abertura. — A julgar pelo primeiro dia, o evento vai ser um sucesso absoluto. Para o segundo (hoje), já vendemos 25 mil 25 mil ingressos on-line. A expectativa é receber cerca de 50 ou 60 mil pessoas. No total, são esperados 600 mil visitantes.

Festa da Mônica

Por volta das 10h30, o prefeito Eduardo Paes chegou ao evento para participar da cerimônia de abertura. Ele disse que a Bienal é uma “catedral do conhecimento e da cultura” e ressaltou o caráter democrático da feira:

— Aqui as pessoas podem pensar diferente. Essa é a alma desse espaço.

A abertura da Bienal também foi palco de festa de aniversário. Mônica, personagem da turma que leva seu nome, criada por Mauricio de Sousa, está completando 60 anos. Para comemorar, Mauricio apareceu no palco Bienal Encontro, onde um bolo simbólico o esperava para os “parabéns”. Muito aplaudido pelas crianças que o aguardaram numa longa fila, o autor falou sobre a importância da leitura na formação dos jovens.

— A Bienal é a grande festa da cultura. É uma das maiores e mais importantes festas que eu conheço no mundo. Fico feliz de estar aqui vendo essa alegria toda que nasce de livros — disse ao GLOBO o pai da Turma da Mônica, de 87 anos.

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