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A escultura de bronze 'Brick House' (2019), da artista americana Simone Leigh, fotografada na abertura para a imprensa da 59ª Bienal de Veneza AFP — Foto:
A escultura de bronze 'Brick House' (2019), da artista americana Simone Leigh, fotografada na abertura para a imprensa da 59ª Bienal de Veneza AFP — Foto:

A 59ª edição da Bienal de Veneza, na Itália, concedeu neste sábado (23), o Leão de Ouro à artista norte-americana Simone Leigh e à britânica Sonia Boyce. Elas foram as primeiras mulheres negras, em 127 anos de Bienal, a conquistarem os maiores prêmios do evento e a representarem suas nações.

O projeto de Boyce, "Feeling her way" levou o Leão de Ouro para melhor participação nacional, no pavilhão do Reino Unido. A instalação sonora multimídia composta por 10 vídeos se empenhou em dar visibilidade à história marginalizada da música negra através de cinco musicistas negras britânicas cantando a cappella.

O júri de cinco pessoas da Bienal foi dirigido este ano por Adrienne Edwards, curadora do Whitney Museum of American Art, em Nova York. Ao anunciar os prêmios, Edwards elogiou Boyce por levantar "questões importantes do ensaio" em oposição à música perfeitamente afinada, e oferecer "outra leitura de histórias através do sônico".

Já Leigh ganhou o Leão de Ouro para a melhor participação na exposição principal por sua monumental obra "Brick House", um busto de bronze de 16 metros de altura, originalmente encomendado para a High Line de Nova York, que abriu o Arsenal de Veneza.

O artista libanês Ali Cherri foi premiado com o Leão de Prata de jovem participante. Houve menções especiais ainda para os pavilhões nacionais da França, representada pela primeira vez por uma artista de origem argelina, Zineb Sedira, e da Uganda, com trabalhos de Acaye Kerunen e Collin Sekajugo. As artistas Shuvinai Ashoona (Canadá) e Lynn Hershman Leeson (Estados Unidos) também foram destacadas com menções especiais.

Com curadoria da italiana radicada em Nova York Cecilia Alemani, esta edição da Bienal de Veneza tem seu título inspirado pela série de desenhos “The milk of dreams” (“O leite dos sonhos”), da artista surrealista inglesa Leonora Carrington (1917-2011), para abordar questões que envolvem o homem, o meio ambiente e a tecnologia.

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