RIO - Um dos maiores clássicos da literatura brasileira quase teve um título bem diferente. Em 1938, já na revisão, Graciliano Ramos (1892-1953) ainda insistia em chamar seu romance sobre uma família de retirantes nordestinos de “O mundo coberto de pennas”. No final, o alagoano riscou o título antigo e mudou para “Vidas secas”, que foi como a obra chegou às livrarias e entrou para a História.
Esses detalhe é recuperado na edição que a Record lança no fim do mês, celebrando os 80 anos da obra. A edição traz também desenhos de Renan Araújo e o manuscrito do conto que originou o livro: “Baleia”. Abaixo, um trecho dessa narrativa, com uma das mortes mais marcantes de nossas letras.