Depois do Carnegie Hall, em Nova York
, e do
La Scala, de Milão
, chegou a vez da orquestra filarmônica de Munique, Alemanha, se manifestar contra o maestro russo Valery Gergiev. Ele era o maestro-chefe da orquestra e acabou demitido depois de não se manifestar publicamente contra a invasão da Ucrânia.
Guerra:
Mais de mil escritores condenam invasão da Ucrânia pela Rússia
No final da semana passada, o prefeito da cidade alemã, Dieter Reiter, pediu ao russo Valery Gergiev que respondesse à guerra, estabelecendo um prazo para a manifestação que terminou nesta segunda-feira (28). Em um comunicado nesta terça-feira (01), Reiter disse que Gergiev não conseguiu “se distanciar clara e inequivocamente da brutal guerra de agressão que Putin está travando contra a Ucrânia”.
De Madonna a Stephen King:
Confira as celebridades que se manifestaram sobre a invasão russa na Ucrânia
Na última quinta-feira (24), a prestigiada casa de shows
Carnegie Hall
, em Nova York, e a orquestra
Filarmônica de Viena
anunciaram que
Valery Gergiev
não vai mais apresentar uma série de shows.
Leia mais:
Artista mais popular na Rússia cancela shows esgotados
O maestro está sob crescente escrutínio por causa de seu apoio a Putin, que ele conhece há três décadas e a quem defende repetidamente.
Foto Anterior
Proxima Foto
Manifestantes participam de protesto antiguerra, em Berlim, Alemanha Foto: CHRISTIAN MANG / REUTERS
Manifestantes participam de protesto antiguerra, em Berlim, Alemanha Foto: FABRIZIO BENSCH / REUTERS
Manifestantes seguram cartazes e bandeiras ucranianas lotam o portão de Brandemburgo, em Berlim, Alemanha Foto: FABRIZIO BENSCH / REUTERS
Manifestantes se reuniram no centro de Praga, capital da República Tcheca, para pedir paz na Ucrânia Foto: MICHAL CIZEK / AFP
Manifestantes em Amsterdã, Holanda, seguram cartazes com as cores das bandeiras ucranianas durante uma manifestação na Praça Dam contra a invasão russa à Ucrânia Foto: RAMON VAN FLYMEN / AFP
Pessoas protestam em apoio à Ucrânia na praça Mollevangstorget em Malmo, Suécia Foto: TT NEWS AGENCY / via REUTERS
Manifestantes em Tirana, Albânia, seguram cartazes contra a guerra na Ucrânia Foto: FLORION GOGA / REUTERS
Putin é chamado de genocida e comparado a Adolf Hitler em protesto pró-Ucrânia em Madri, capital da Espanha Foto: GABRIEL BOUYS / AFP
Policiais detêm um manifestante durante um protesto contra a invasão russa da Ucrânia no centro de São Petersburgo Foto: SERGEI MIKHAILICHENKO / AFP
Manifestante se emociona durante protesto em frente à Embaixada da Rússia, em Roma, após o presidente russo, Vladimir Putin, lançar uma operação militar no leste da Ucrânia Foto: GUGLIELMO MANGIAPANE / REUTERS
Protesto em apoio à Ucrânia no Portão de Brandemburgo em Berlim Foto: FABRIZIO BENSCH / REUTERS
Manifestante exibe cartaz com os rostos de Vladimir Putin e do ditador nazista Adolf Hitler durante um protesto em Barcelona, Espanha Foto: NACHO DOCE / REUTERS
Manifestante chora ao ter o rosto pintado com as cores da bandeira da Ucrânia durante um protesto antiguerra em frente à embaixada russa em Paris Foto: GONZALO FUENTES / REUTERSF
Em Nova York, boneco do presidente russo Vladimir Putin é usado por manifestante para protestar contra a invasão à Ucrânia Foto: David Dee Delgado / AFP
Uma mulher ucraniana protesta, na embaixada russa em Nicósia, capital do Chipre, contra a invasão da Ucrânia pela Rússia Foto: IAKOVOS HATZISTAVROU / AFP
Pessoas seguram cartazes com os dizeres "Sem Putin" e "Alerta! Rússia" enquanto manifestantes ucranianos e poloneses protestam contra a invasão russa da Ucrânia, em frente à embaixada russa em Varsóvia, Polônia Foto: WOJTEK RADWANSKI / AFP
Manifestantes participam de um protesto antiguerra em frente à embaixada russa em Paris, depois que o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou uma operação militar no leste da Ucrânia, França Foto: GONZALO FUENTES / REUTERSF
Manifestante exibe um cartaz durante um protesto contra o ataque da Rússia à Ucrânia, do lado de fora do parlamento holandês em Haia, Holanda Foto: PIROSCHKA VAN DE WOUW / REUTERS
Manifestantes seguram cartazes com os dizeres "Pare Putin, não à guerra" e bandeiras da União Europeia e da Ucrânia durante um protesto contra a operação militar da Rússia na Ucrânia, em frente ao consulado russo em Barcelona, Espanha Foto: PAU BARRENA / AFP
Ucranianos que vivem em Montenegro protestam contra operação a Rússia na Ucrânia, perto do consulado russo em Podgorica Foto: STEVO VASILJEVIC / REUTERS
Ucranianos que vivem no Líbano protestam do lado de fora da Embaixada da Rússia em Beirute Foto: JOSEPH EID / AFP
Libaneses e ucranianos que vivem no Líbano carregam cartazes durante um protesto contra a invasão da Ucrânia pela Rússia, perto da Embaixada da Rússia em Beirute, Líbano Foto: MOHAMED AZAKIR / REUTERS
Manifestantes seguram um cartaz dizendo "A Ucrânia é nossa casa" em frente ao Ministério das Relações Exteriores da Áustria durante protesto contra a invasão da Ucrânia pela Rússia, em Viena, Áustria Foto: ALEX HALADA / AFP
Cidadãos ucranianos protestam contra a Rússia, em frente à embaixada russa, em Istambul, Turquia Foto: YASIN AKGUL / AFP
Menina passa por uma pintura que retrata a crise entre a Rússia e a Ucrânia, do lado de fora de uma escola de arte em Mumbai, Índia Foto: FRANCIS MASCARENHAS / REUTERS
Já em Milão, Gergiev conduziu "A Dama de Espadas", uma ópera baseada no romance de Alexander Pushkin no La Scala em 23 de fevereiro. O show vai até 15 de março.
"Acho que ele não estará lá, acho que neste momento podemos descartar isso", disse Giuseppe Sala, presidente do conselho de teatro do La Scala e prefeito de Milão, a repórteres na nesta segunda-feira (28).
"O Maestro não nos respondeu", acrescentou.
O prefeito Sala e o diretor artístico do La Scala, Dominique Meyer, pediram a Gergiev na semana passada que condenasse a invasão da Ucrânia ou não poderia mais se apresentar no show.