Antes de os brasileiros entrarem em quarentena para evitar a disseminação do novo coronavírus, a cantora portuguesa Carminho já vivia as consequências da Covid-19 em seu país. Há 14 dias ela está fechada em casa, em Lisboa. Acostumada a se apresentar para plateias cheias de brasileiros, lá e aqui, Carminho aceitou participar do festival on-line #tamojunto, para amenizar o isolamento social causado pela pandemia. Promovido pelo GLOBO em parceria com os artistas, o evento é transmitido no Instagram de cada um deles e, inteiro, no site e nas redes do jornal.
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Como não podia fazer uma live, gravou uma apresentação exclusiva para a segunda etapa do evento virtual, o #tamojuntoII, que começa hoje e segue até domingo , com atrações como Baby do Brasil, Alice Caymmi, Fafá de Belém, Zélia Duncan e Rael. Carminho canta amanhã, às 16h.
#tamojuntoII: Veja a programação completa
— Neste momento inexplicável, desconhecido e tão difícil para todos, a música continua a ser uma das mais preciosas companhias — diz a cantora, que preparou uma “surpresa transatlântica” para o evento.
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Com cinco discos lançados — entre eles, “Carminho canta Tom Jobim” (2017) —, a artista conta a seguir como está levando a vida, comenta a resposta portuguesa à doença e faz votos para estes tempos difíceis: “Desejo muita sorte para todos.”
De que modo a epidemia da Covid-19 alterou seu dia a dia?
O que me afeta é o fato de afetar a vida do mundo inteiro. É um estado de alerta e de preocupação geral. Na prática, eu posso agir diretamente com os meus familiares e com a minha própria proteção ficando em casa, separada de todos. Mas aquilo que me afeta realmente é pensar na quantidade de pessoas que precisam de ajuda e que estão nesta situação.
Itália e Espanha são os países que mais têm sofrido. Como está a situação em Portugal?
Todos os portugueses reagiram de uma forma muito rápida e positiva aos apelos do governo, tentando assim antecipar as medidas que foram tomadas noutros países e desta forma poder contornar a curva de crescimento deste vírus de forma mais antecipada. Como não há vacinas, cada um tem de fazer o seu papel. Todos sabemos que nas decisões dos políticos e dirigentes está muitas vezes na linha da frente a situação econômica do país, mas isso não pode ser uma prioridade em relação à vida de milhões de pessoas que estão a seu cargo.
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