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Fonoautógrafo (1857)
Foto: Reprodução Tudo começa com o francês Édouard-Léon Scott de Martinville, que inventou o Fonoautógrafo, patenteado em 25 de março daquele ano. O aparelho registrava, com linhas de fuligem em base de papel ou vidro, as ondas sonoras do que se dizia, cantava ou tocava dentro de uma lata. O problema: o dispositivo não conseguia reproduzir as gravações.1 de 21
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Fonoautógrafo (1860)
Em 2008, um grupo de pesquisadores converteu digitalmente a gravação de 'Au clair de la lune', canção folclórica francesa, que Martinville fez em 9 de abril de 1860. Este é considerado o mais antigo registro reconhecível da voz humana e o mais antigo registro reconhecível de uma música.2 de 21
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Fonógrafo (1878)
Foto: Arquivo O americano Thomas Edison levou adiante o princípio do Fonoautógrafo e criou o Fonógrafo, que gravava o som em um cilindro de folha de estanho e depois conseguia reproduzi-lo. O primeiro registro foi da canção de ninar 'Mary had a little lamb'. No mesmo ano, ele montou a Edison Speaking Phonograph Company para fabricar comercialmente o Fonógrafo.3 de 21
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Graphophone (1880)
Foto: Arquivo Trabalhando nos EUA com o pioneiro da telefonia Alexander Graham Bell em seu laboratório Volta, Charles Sumner Tainter e Chichester Bell melhoraram o Fonógrafo, ao desenvolver cilindros de papelão revestidos de cera e criaram uma nova máquina de gravação: o Graphophone.4 de 21
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Gramofone (1888)
Foto: Arquivo O alemão Emile Berliner aperfeiçoou o Graphophone, trocando os cilindros por discos planos com sulcos, e com isso inventou o Gramofone (e em 1898, ele fundaria a gravadora Deutsche Grammophon). Enquanto isso, em 1888, Graham Bell criaria também sua gravadora, a Columbia Records.5 de 21
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O disco de 78 rotações por minuto (1888)
Foto: Reprodução Inventados por Emil Berliner juntamente com o Gramofone, os discos planos tocavam a 78 rotações por minuto, daí o nome. Inicialmente, eram feitos de celuloide, depois ebonite, goma-laca e, após o aparecimento da gravação elétrica, de vinil e baquelite. Dependendo do tamanho do disco, ele trazia de dois a cinco minutos de gravação por lado.6 de 21
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Telegraphone (1898)
Foto: Arquivo Criado pelo dinamarquês Valdemar Poulsen, foi o primeiro aparelho de gravação sonora magnético em fios de aço, fitas ou discos. Nenhum dos dispositivos que ele desenvolveu tinha amplificação eletrônica, mas o sinal gravado era forte o suficiente para ser ouvido através de um fone de ouvido ou transmitido em fios telefônicos.7 de 21
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Telegraphone (1900)
Em 1900, na Feira Mundial de Paris, Poulsen teve a chance de gravar a voz do imperador Franz Josef, da Áustria, que acredita-se ser a mais antiga gravação de áudio magnética sobrevivente.8 de 21
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Enrico Caruso (1902)
Cada vez mais eficientes, os processos de moldagem de cilindros de cera permitiram o início da produção em massa de gravações musicais. Dois anos depois, o tenor italiano Enrico Caruso tornou-se a primeira grande estrela do mundo do disco, vindo a granhar um milhão de libras em royalties como resultado de seu trabalho para a Gramophone Company.9 de 21
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Gravação elétrica (1920)
As primeiras gravações elétricas foram feitas nos Laboratórios Bell, nos EUA. A primeira transmissão pública foi em 11 de novembro de 1920, dos serviços funerários para o Soldado Desconhecido na Abadia de Westminster, em Londres. Embora amplificação eletrônica tenha sido usada nos microfones, o áudio resultante era fraco e pouco claro.10 de 21
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Fita magnética (1928)
Foto: Reprodução da internet O alemão Fritz Pfleumer cria a fita magnética, que logo será adotada por quase todos os estúdios gravação. Ele revestiu papel fino com óxido de ferro em pó usando laca como cola. No ano seguinte, os cilindros se tornam obsoletos, sendo substituídos em massa pelos discos planos.11 de 21
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Som estéreo (1931)
O inglês Alan Blumlein, da gravadora EMI, inventa o som estéreo, com dois canais de som distintos, que tentam recriar os recursos do campo sonoro, incluindo informações direcionais.12 de 21
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Gravação multipista (1940)
Experimentos do guitarrista e técnico de som Les Paul levam ao desenvolvimento sistemas de gravação em quatro e oito canais de som. A trilha do longa de animação da Disney 'Fantasia', do mesmo ano foi um dos primeiros usos comerciais da gravação em quatro canais, produzindo algo semelhante ao que hoje é conhecido como som surround.13 de 21
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O LP (1948)
Foto: Reprodução Surge o LP, feito de vinil, que inaugura a era do álbum. Capaz de armazenar mais tempo de gravação que os velhos 78 rpm (de 40 a 60 minutos, somando os dois lados), em um disco que quebrava com menos facilidade, e tocando em 33 1/3 de rotações por minuto, ele revolucionou a indústria e resiste até hoje, como formato comercial.14 de 21
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A fita cassete (1963)
Foto: Reprodução Lançado pela holandesa Philips, o portátil rolo de fita magnética encapsulado em embalagem plástica brilhou nos anos 1980 na era do walkman, foi morto pela pirataria nos 2000, mas em plenos anos 2020 experimenta um renascimento, apesar da baixa qualidade sonora em relação aos outros meios.15 de 21
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Cartucho (1964)
Foto: Reprodução Formato baseado numa fita magnética sem fim embalada numa caixa plástica, lançado em 1964, e voltado para os aparelhos de som automotivos. Durou basicamente até o fim dos anos 1970, e em grande parte nos Estados Unidos (embora, no Brasil, álbuns de Roberto Carlos e Jorge Ben tenham sido lançados em cartuchos).16 de 21
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Compact Disc (1982)
Foto: Reprodução O Compact Disc, mais conhecido como CD, é o disco digital que prometia bater os LPs por causa de sua melhor qualidade sonora e pela praticidade de seu tamanho. Reinou a partir dos anos 1990, mas nunca chegou a extinguir os discos de vinil. A pirataria digital e o streaming, mais recentemente, contribuíram para o encolhimento do seu mercado.17 de 21
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Digital Audio Tape (1987)
Foto: Reprodução Som digital numa fita magnética menor que a da velha fita cassete. A empresa japonesa Sony até que tentou emplacar o formato em 1987, mas poucos álbuns de música foram editados em DAT.18 de 21
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Mini Disc (1992)
Foto: Reprodução Formato digital de música lançado pela Sony com a promessa de ser portátil e regravável como o cassete e ter a qualidade som do CD (sem interromper a execução quando o aparelho era submetido a solavancos). Problemas: o aparelho de reprodução era caro e a indústria fonográfica não acreditou nele, fabricando poucos álbuns no formato. Durou até 2013.19 de 21
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USB (2000)
Foto: Reprodução Lady Gaga, Beatles, Queen, Bob Dylan e Bon Jovi foram alguns artistas que tiveram álbuns lançados em pen drives, em edições limitadíssimas. Tara de colecionador.20 de 21
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Streaming (2005)
Foto: Reprodução Hoje as mídias físicas foram substituídas pela nuvem dos formatos online. Para se ouvir a música que se deseja, na hora em que se quer, em qualquier lugar, basta acessar plataformas de streaming, como Spotify, Deezer e o YouTube. Com isso, a compra de vinis, cassetes etc virou curtição de colecionadores.21 de 21
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