Cultura Música

Dua Lipa é acusada novamente de plágio pelo single 'Levitating'; entenda

A denúncia acontece menos de uma semana depois que uma banda de reggae da Flórida processou a cantora por supostamente copiar parte de suas músicas
Cantora Dua Lipa Foto: Divulgação
Cantora Dua Lipa Foto: Divulgação

Dois anos após o lançamento do álbum "Future Nostalgia", a britânica Dua Lipa, de 26 anos, está novamente sendo acusada de suposto plágio pelo single "Levitating". A denúncia acontece em menos de uma semana depois que uma banda de reggae da Flórida processou a cantora por supostamente copiar parte de suas músicas.

Sucesso no BBB: Lançando disco em meio à pandemia, Dua Lipa comemora sucesso no BBB 20

Desta vez, os compositores L Russell Brown e Sandy Linzer alegam que a melodia de abertura do single usa materiais das músicas "Wiggle and Giggle All Night", de 1979, e "Don Diablo", de 1980.

Segundo o The Guardian, os compositores destacaram entrevistas em que Lipa, “admitiu que deliberadamente emulou eras anteriores” e “se inspirou” na música histórica para o som “retrô” do disco de 2020, Future Nostalgia.

RIR: Dua Lipa cumpre promessa e vai fechar o Rock in Rio 2022

No processo, eles alegam que a “melodia de assinatura” da introdução de Levitating copiou uma parte semelhante de suas músicas e citou a popularidade que ganhou no TikTok.

Na semana passada,  Dua Lipa foi acusada de plágio pelo mesmo single. O processo de direitos autorais partiu do grupo Artikal Sound System, e apontou semelhanças entre o hit da cantora e "Live Your Live", música do EP "Smoke and Mirrors" lançada em 2017 pela Artikal.  Veja a comparação:

Música para discotecas

Londrina, filha de pais albaneses da região politicamente instável do Kosovo, Dua Lipa, já era vista como uma estrela em ascensão desde sua estreia, com o álbum epônimo de 2017, que trouxe o hit mundial “New rules”. Foi com esse repertório que ela passou pelo Brasil em novembro daquele ano, abrindo a turnê do Coldplay em São Paulo (onde também fez show solo) e Porto Alegre. Mas a cantora fez valer a expectativa e tornou-se um fenômeno mundial de vez com a chegada de “Future nostalgia”, em abril de 2020, que se tornou um dos principais lançamentos do começo da pandemia ao resgatar (e atualizar) uma fusão de pop com disco music que Jamiroquai , Moloko e Madonna eternizaram na década de 1980. O trabalho lhe rendeu o Grammy de melhor álbum pop em março passado, além de outras cinco indicações.

Hoje, além de grande estrela pop, é também símbolo feminista da nova geração, com discursos públicos pró-aborto e críticas ao tratamento dado a mulheres na Arábia Saudita, além de buscar promover a equidade na indústria musical.