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Janis Joplin e Serguei devem ter 'ficado' mesmo, diz biógrafa da cantora que morreu há 50 anos

Autora de novo livro sobre a estrela, a americana Holly George-Warren lamenta não ter conseguido entrevistar a lenda do rock brasileiro para a obra
A cantora americana Janis Joplin Foto: Don Hunstein / Divulgação
A cantora americana Janis Joplin Foto: Don Hunstein / Divulgação

Para a americana Holly George-Warren, autora da nova biografia de Janis Joplin, se a cantora fosse viva hoje estaria, aos 77 anos, adorando "essas mulheres todas, de Lady Gaga a Cardi B". Ela tem certeza também de que a diva voltaria ao Brasil muitas outras vezes —  como fez uma vez, no carnaval de 1970, em que se divertiu muito — , e até trabalharia com artistas brasileiros.

Primeira mulher a atingir o estrelato no rock, a americana morreu há quase 50 anos, em 4 de outubro de 1970, aos 27, de uma overdose acidental de heroína.

Outro gigante: Há 50 anos, perdíamos a ousadia de Jimi Hendrix

Holly consegue apresentar algumas boas camadas novas sobre a grande cantora em mais uma biografia. Mas tem um lamento: não conseguiu entrevistar Serguei (1933-2019), o cantor brasileiro que dizia ter namorado Janis quando ela esteve no Rio.

— Vi até uma foto, ele parece muito com Steven Tyler. Eles podem ter tido uma ficada rápida logo que ela chegou. Janis era uma pessoa muito amigável, afetuosa e física, pode ter sido algo que começou com beijos, uma esfregação... e acabou evoluindo para algo mais. Fiquei triste de não ter falado com Serguei para o livro — diz Holly.

Leia, nesta entrevista com a autora , como Janis foi criticada por brancos e negros por cantar blues e como quebrou barreiras para as mulheres na indústria musical.