Música
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Por Maria Fortuna — Rio de Janeiro


O compositor Carlinhos Brown: Não sou esse que diz ‘amei de novo’. Nunca parei de amar”  — Foto: Divulgação/Touché
O compositor Carlinhos Brown: Não sou esse que diz ‘amei de novo’. Nunca parei de amar” — Foto: Divulgação/Touché

Pelas veias de Carlinhos Brown corre uma mistura de sangue africano, irlandês e basco. A descoberta foi feita com um teste de DNA. O artista, que atribui a riqueza da cultura brasileira à miscigenação, sempre conviveu com as diferenças. Dentro de casa, inclusive. Frequentador de terreiros de candomblé e centros espíritas, o filho de Ogum cresceu com um avô pentecostal.

No trabalho nunca foi diferente. Compositor, cantor e multi-instrumentista, ele bate tambor ao mesmo tempo em que compõe trilhas sinfônicas. Acaba de assinar, a convite do mestre de bateria Dudu, o samba-enredo da Mocidade ("Batuque ao caçador", em homenagem a Oxossi, ao tambor e à própria bateria da escola) e já está de malas prontas para Nova York, onde vai compor a trilha musical para a adaptação de “Orfeu negro” na Broadway. Além de ser um dos jurados do programa "The voice kids".

Pelo telefone, Brown falou ao GLOBO. Contou que está preparando um livro de memórias, falou da criação dos oito filhos e analisou perdas e ganhos às vésperas de completar 60 anos (em novembro). Também revelou os cuidados para deixar os dreads bonitos e cheirosos e disse que mantém a libido em alta graças ao toque do tambor.

Carlinhos Brown: "Escolas de samba educam. Temos uma cultura da oralidade que não passa pelos livros' — Foto: Divulgação/ Diego Mendes
Carlinhos Brown: "Escolas de samba educam. Temos uma cultura da oralidade que não passa pelos livros' — Foto: Divulgação/ Diego Mendes

Você desfilou na Portela como "o rei da percussão", em 2015; foi celebrado pela escola paulistana Camisa Verde e Branco, em 2020; e saiu na Mangueira, em 1998, quando a verde e rosa homenageou Chico Buarque, seu ex-sogro. Com essa experiência de Avenida, queria que você dissesse qual a importância da vitória da Grande Rio com um enredo sobre Exu?

Foi maravilhoso, porque deu-se com o mensageiro, que é de uma potência enorme. Não à toa, ele foi designado para abrir o caminho para os outros. Exu ganhando todos ganham. A desmistificação do mensageiro é algo de extrema importância para o Brasil.

Porque referendamos muitos sentimentos estranhos à cultura afro brasileira, um certo medo na infância que vem das parlendas advindas de outras culturas, utilizadas como modelos de educação através do medo e do exemplo.

Quem disse que Saci perdeu a perna? Ele termina perdendo a perna no Brasil. De certo modo, as outras culturas também encontraram na cultura africana uma forma de africanizar seus modos. Tem essa coisa de que tudo que vem do terreiro vem do mal. Não, vem do cultuar.

Precisamos fazer uma revisão das culturas afro e cigana no Brasil. Assistindo aos jurados (dos desfiles das escolas de samba), vi a bela mistura que nós somos. Vi ali sentados, em sua maioria, essa etnia de muita força para o Brasil.

Você disse que ninguém fez enredo este ano: "Quem fez enredo foram os orixás", afirmou. Tem alguma coisa encantada aí, né? O que aconteceu para haver essa profusão de escolas falando sobre as religiões de matriz africana?

De certo modo, o orixá se faz presente em nós e somos nós que, na utilização das divindades, transformamos o culto em cultura. A grande aula que a Grande Rio dá é que Exu é reciclagem, do mesmo jeito que Oxum são as águas; Oxossi, as matas; Iemanjá, o mar; e Obaluaê traz a cura.

Ninguém se engane: um carnavalesco responsável por um enredo tem toda uma mediunidade. O primeiro título da Grande Rio foi logo com o orixá primeiro, que abre caminhos. Todas as escolas são campeãs porque a gente precisava contar o xirê para falar sobre o que mais amedronta as pessoas, o principal (Exu).

Mas não é para se amedrontar. É para aprender. Às vezes, a gente entra na piscina e engole água, né? Pode ser um aviso para não entrar mais. É necessário compreender as energias que ao Brasil pertencem porque tem um crédito espiritual de uma nova civilização que se mistura e precisa ir além.

Há muito mais preconceito contra a cultura negra do que com suas divindades e são as divindades que estão dizendo "Epa, vamos parar com isso". Porque isso se manifesta no número de jovens que estamos perdendo. Quando estamos na multidão e alguém é roubado, ninguém olha para o bem vestido, olha logo para o negro. Somos acometidos pela pobreza, mas líderes em alegria.

Somos responsáveis pela estética do Brasil, porque nós também apresentamos a estética branca para contar. Que fique claro: a miscigenação não desmistifica, não é reparadora da escravidão. É claro que viemos fazer parte de um novo olimpo, e o carnaval é essa redenção. Quem acaba com a nossa pobreza é o carnaval.

O mais bonito é que tudo foi apresentado do ponto de vista, da perspectiva preta. Ao contrário da branquitude, que só sabe falar sobre racismo, o que se viu foi a exaltação à negritude e suas belezas. Qual é a importância desse protagonismo na gênese da coisa?

Exaltação é enredo. O nosso enredo dentro da História do Brasil está completamente errado, mas não paramos de exaltar a beleza e o outro quando falamos em reafricanização. Por que quando canto em iorubá é a língua do diabo e em inglês, não?

Estamos exaltando a vida, a alegria que, por sua vez, incomoda. O que acontece com os bailes funks na comunidade... São vistos como barulhentos. O alto poder aquisitivo deveria dizer "mantenha sua festa, vamos ver soluções de arquitetura, acústica para que a gente não encontre incômodo". Isso é coesão, é movimento pacífico para vivermos juntos com diferenças que não foram construídas pelo agora, mas por todos esses desejos étnicos que vieram aqui para misturar. Precisamos reafirmar essa compreensão, mas não podemos ser excessivamente barulhentos. Alegria em excesso também é terror.

O carnaval, as escolas de samba são processos educativos fora da escola normal. Essas agremiações mantém as linguagens de seus pavilhões, seus altares. Existe a nossa escola formal escrita e a escola formal da oralidade.

Quando esses carnavalescos mediúnicos recebem os enredos, vão conversar com um griô da comunidade que vai lembrar que cores são essas que ele está percebendo e sentindo. O grande médium fala com o espírito e os comuns. Exu faz isso com as dualidades da farofa branca e de dendê, de sabores diferentes que alimentam a dualidade. O que estamos dizendo é o que Exu disse: "Mistura tudo e faz o positivo".

É preciso, sobretudo, uma compreensão oral de um país em desenvolvimento, que não passa pelos livros, pela europeização e americanização que vem sendo dadas no Brasil há muito tempo. Todo mundo quer ter seu dedo aqui. E essas culturas não são mal vistas, mas não podem ser mais importantes na nossa experiência civilizatória.

Carlinhos Brown: '"Precisamos fazer uma revisão da cultura afro e cigana no Brasil" — Foto: Divulgação / Diego Mendes
Carlinhos Brown: '"Precisamos fazer uma revisão da cultura afro e cigana no Brasil" — Foto: Divulgação / Diego Mendes

Você também falou que, desde a criação do Sambódromo, nunca tinha visto essa comunicação sobre a reafricanização do Brasil com tanta força. Qual é a importância desse assunto estar na pauta, passando na televisão aberta, num momento em que a gente vive tanta intolerância religiosa e fanatismo?

A gente deixa claro hoje a nossa fragilidade. A nossa sujeira de aura agride espíritos mais sensíveis. Os espíritos estão torcendo pela gente. Aqueles de extremas forças têm uma fragilidade enorme, não conseguem entrar aqui e escolhem os caboclos, os pretos velhos, os ciganos para entrarem.

O Brasil é último nicho e resolveu ser o novo olimpo de todo o mundo. Cabe a nós seguir a música, a arte. A cultura já avançou, somos nós que precisamos correr atrás. Abrir os dentes não é sorrir. Sorrir é com a alma. É isso que a gente está precisando. Se tenho mais um real no bolso não é garantia que sou melhor. Essa é uma conversa que precisamos ter urgentemente. Um processo real de educação em um país que tem sua cultura pungente.

Se a gente tiver conhecimento de que o mal não está no outro, mas em nossas ações... Meu avô Bertolino era pentecoste, médium de levitação. Ele falava a língua dos anjos. Parecia candomblé.

Hoje, todo mundo quer que sua igreja protagonize mais do que a outra. Isso não pode resultar em violência. Não tem protagonismo espiritual, Deus está em todos os lugares, é onipresente.

Você vai assinar a trilha sonora da nova adaptação de "Orfeu Negro". Será o primeiro musical brasileiro da história da Broadway. O que isso significa?

É uma história de extrema importância para a cultura brasileira e mundial, cheia de magia e emoção. Exu Caveira aparece o tempo inteiro na peça de Vinicius (de Moraes), que fala sobre o movimento da transformação e de como é se apaixonar no carnaval. Sou escolhido nos últimos 20 anos para fazer essa história, isso sempre volta para mim.

Nos anos 1980, o Cacá Diegues me chamou para gravar uma trilha, eu nem tinha gravado disco algum. Fui para Nova York, peguei uma van que me levou para o estúdio com Herbie Hancock e Wanye Shorter. Cacá disse: "Fique aí e faça música porque eles estão extremamente interessados". Até hoje, não sei porque Cacá não fez o filme, mas eu terminei fazendo o álbum "Bahia black". Nunca se falou que parte dele era a trilha de "Black Orfeu's" de Cacá Diegues, mas terminou sendo meu primeiro álbum de gravação.

Anos depois me convidaram para entrar numa seleção de atores, mas Toni (Garrido), muito mais preparado, acabou sendo escolhido. Quando fui convidado agora, fui orgulhoso ver outro "Orfeu" ser empossado, Gilberto Gil (na ABL). Depois do discurso, saí da sala morrendo de vontade de fazer xixi e a primeira pessoa com quem bato é Cacá Diegues. Eu disse: "Mestre, fui convidado para fazer Orfeu na Broadway". Quis dizer isso a ele, que me abriu as portas. Todo mundo tem seus Exus.

Pode falar sobre o conceito desse trabalho? Que caminhos pensa em seguir, que referências e inspirações tem buscado?

É fechar os olhos e dizer que música tem me ensinado a ser mais brasileiro. E, quando não souber, é buscar na parceira (a compositora Siedah Garret), na intuição. A primeira música que me pediram foi o tema de Eurídice. Já fiz e eles enlouqueceram. São 19 de 21 temas que me incumbiram. E que ninguém duvide que os clássicos do mestre Vinicius estejam lá. Estarão. Isso é de extrema importância. Estou aqui também como cuidador disso. Levo muitas vozes comigo e o respeito a quem criou tudo isso. E tem o meu livro...

Você está escrevendo uma biografia?

Tenho um ghost writer. É um livro de memórias, mas tem algo de biográfico no meio. Estou animado, vendo que estamos falando em reafricanização. O livro vai começar em 1800. Preciso trazer a história do meu trisavó Augusto Teixeira de Freitas, que escreveu o esboço do Código Civil do Brasil. Mais de quatro mil manuscritos em que a discussão estava toda em não curricular o negro como escravo. O projeto também foi aproveitado na Argentina.

Quero que tudo seja bem contado e que demonstre que somos uma família só, que vai se miscigenando. O mais importante é que a vida não tem preto e branco nas culturas e vivências do homem. Tem uma paleta de cores degradê, que não precisa ser degradante. A gente vai mudando mesmo. Isso também pode virar um memorial, uma série de TV, cinema. Meu trisavô também foi um líder da Sabinada, que gerou todo um medo familiar de a gente se esconder. O livro vai passar pela Broadway, pelo "Batuque ao Caçador", pela Timbalada...

Você promoveu diversas revitalizações rítmicas ao logo na sua carreira, criou conteúdos artísticos revigorantes para a música brasileira. O que está pensando em termos de ritmo atualmente? Há alguma outra revolução saindo da cachola de Carlinhos Brown?

O Pretinho (da Serrinha) comentou sobre o fato de todos os desfiles das escolas de samba terem a presença do timbal. Tanto nas do Rio como nas de São Paulo. As escolas que me embalaram agora "timbalam" (risos). Ou seja, é uma devolução. Não é nada de especial, estou devolvendo os ensinamentos, a coisa é circular.

A gente homenageou mestres de bateria, o terreiro de Tia Chica e toda a Padre Miguel. Estamos dizendo que tudo isso é importante. Mas Exu também desce pelo batuque. Vamos valorizar a rítmica brasileira, esse homem que toca para a poeira subir e são evocadores da alegria, os tambores e percussionistas que movimentam tudo para a continuidade. Um homem com tambor é um homem com a arma de paz e harmonia. Todo respeito a ele, porque ele não fere, diz como a vida pode ser melhor.

Carlinhos Brown: "O sexo é o tambor. É fálico, é muito Exu!" — Foto: Divulgação / Touché
Carlinhos Brown: "O sexo é o tambor. É fálico, é muito Exu!" — Foto: Divulgação / Touché

O que de mais interessante o programa "The Voice" trouxe para a sua vida?

O programa me tirou da edição, estou sendo visto. Havia uma confusão enorme. As pessoas não sabiam que o cara que compôs "Água mineral" era o mesmo que fez "Amor, I love you" com Marisa Monte, que é o mesmo que criou a Timbalada, que foi convidado para integrar uma comunidade de sambistas e que escreveu a trilha sonora para um espetáculo de Deborah Colker.

Uma coisa que eu adoro e que as pessoas não falam para mim, mas falam para a Deborah e ela me conta... Quando entram as músicas sinfônicas, dizem: "Bom, mas isso não é dele, não, né?". E é! Por mais que nos falte escola não nos falta interesse. Sou resultado da educação de Villa-Lobos, cantava hino antes de estudar, isso foi um ensinamento gigante.

Uma educação que leva música e respeito à natureza junto, conhecimento para a religiosidade e um conhecer para a espiritualidade. No "The Voice", diziam: "Como você tem jeito com criança". Há tempos lido com crianças em conflito com a lei e outros conflitos familiares gigantescos (no Pracatum, projeto de inclusão social criado pelo artista). É necessário ver de que forma elas podem ser ajudadas. Porque criminalizar é o caminho mais fácil. Parece que a gente quer que a sujeira vá para debaixo do tapete, e os tapetes são as cadeias.

Este ano você completa 60 anos. O que destacaria entre perdas e ganhos que o tempo te trouxe?

Foram só ganhos. O que procurei fazer quando as perdas vieram foi perder menos tempo e recomeçar imediatamente. Erros tenho muitos, mas procurei que não se repetissem. Não sou esse que diz "amei de novo". Simplesmente porque nunca parei de amar.

Uma vez você me disse, numa entrevista, que usava turbante para proteger os dreads da fumaça de cigarro e de outros cheiros que grudam no cabelo. Essa continua sendo uma preocupação sua? É um cuidado para você ou para quem convive contigo?

Para mim e para quem convive comigo. Cobrir a cabeça também é um cuidado espiritual, porque o cabelo é uma antena. Quando passei a cobri-lo, comecei a ter menos dor de cabeça.

Que outros cuidados utiliza para manter seu cabelo bonito e cheiroso?

Dou um banho de sabão de coco e jogo bastante shampoo depois. Gasto muito shampoo! O cabelo rasta não espuma assim, não. Enquanto não estiver limpíssimo, não espuma. Água do mar também é uma delícia para lavar o cabelo.

Você tem 8 filhos, de 31 a 1 ano de idade. O que mudou e o que persiste na sua postura de pai do primeiro ao último filho?

O tempo é o senhor. O amor é igual para todos os filhos, mas, de um tempo para cá, minha convivência melhorou muito porque ganhei mais qualidade de vida. Passei a trabalhar menos pela sobrevivência. Hoje, meu trabalho está focado na devolução do que a arte me proporcionou. Preciso estudar todos os dias, mas não ficar três, quatro meses em turnê pelo mundo.

Eu me afastava demais dos meus filhos e, quando via, estava todo mundo crescido. Mas foi importante porque todos têm veia artística, na pintura, na música... E têm demonstrado personalidade própria. Ninguém parece comigo e isso é sensacional. Um filho monotemático os pais sabem que não querem (risos). Eles conseguiram ser eles próprios e isso é lindo demais.

Carlinhos Brown com seis de seus oito filhos: 'Hoje consigo estar mais perto porque não preciso trabalhar tanto pela sobrevivência' — Foto: Reprodução / Instagram Carlinhos Brown
Carlinhos Brown com seis de seus oito filhos: 'Hoje consigo estar mais perto porque não preciso trabalhar tanto pela sobrevivência' — Foto: Reprodução / Instagram Carlinhos Brown

De onde vem a libido para fazer tanto filho?

O sexo é o tambor (risos). Às vezes, pensam que não é nada... Você não tem noção do que é tocar tambor, não sabe o que é sair do palco depois disso. Dá um negócio, um gás. Isso é falo, é muito Exu!

Lembro um dia em que a gente foi buscar Caetano (Veloso) para uma festa da alvorada de Iemanjá e ele disse: "Vocês são muito fortes, estão correndo muito, quanta testosterona nesses homens". Eu ri muito.

Mas é isso, do mesmo jeito que chega na alma das pessoas, vai fundo em quem toca. A quantidade de energia que se está transmitindo... O tambor é fálico, tem a boca aberta para o chão o tempo inteiro, é sísmico. Tem um lugar ali que tem tudo isso, mas claro que ele silencia para o amor entrar...

Pretende ter mais filhos ou encerrou os trabalhos?

Isso eu não posso afirmar (risos). Deus que manda, e o amor. Estou aqui e que bom que Deus me deu uma condição em que posso criá-los melhor hoje do que antes.

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