O baixista, ex-integrante e ex-compositor principal do grupo Pink Floyd, Roger Waters disse, em entrevista ao jornal "The Globe and Mail", de Toronto, ser ele "muito, muito mais importante" que artistas como Weeknd e Drake. O músico se apresentou nos dias 8 e 9 deste mês na Scotiabank Arena e ficou contrariado ao descobrir que não teve uma resenha de seus shows porque o jornal designou seu crítico musical para uma apresentação de Weeknd, que aconteceria dia 8 na cidade.
“Mas o Weeknd foi cancelado [por causa de uma queda de energia que atingiu todo o país] e meu show durou duas noites”, reclamou Waters ao repórter (e crítico) Brad Weeler, o qual por sua vez argumentou que o show do inglês "não era o maior daquela noite". "Não tenho ideia do que ou quem é The Weeknd, porque não ouço muita música", devolveu Waters. "As pessoas me disseram que ele é um grande artista. Bem, boa sorte para ele. Não tenho nada contra ele. Não seria possível ver o show dele uma noite e o meu show outra noite?”
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O músico de 78 anos acrescentou que não estava "tentando fazer um ataque pessoal" contra The Weeknd, mas que "parecia estranho" que o jornal não pudesse revisar os dois shows em noites separadas. E então mirou em outro superstar canadense: Drake.
“A propósito, com todo o respeito a The Weeknd ou Drake, ou qualquer um deles, eu sou muito, muito, muito mais importante do que qualquer um deles jamais será, não importa quantos bilhões de streams eles tenham. Tem coisas acontecendo aqui que são fundamentalmente importantes para todas as nossas vidas”, disse Roger Waters sem dar mais detalhes.
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Ainda a Brad Wheller, o ex-Pink Floyd disse: "O que eu gostaria de saber, o que eu gostaria que você refletisse sobre, e talvez pergunte aos seus leitores, é se eles têm alguma teoria sobre o porquê disso."
Waters está atualmente na estrada com a turnê "This is not a drill", que percorre arenas norte-americanas até meados de outubro. O próximo show do músico está marcado para este domingo no Videotron Center de Quebec. Em um informe de imprensa, ele descreve a turnê como “uma acusação impressionante da distopia corporativa na qual todos lutamos para sobreviver, e um chamado à ação para AMAR, PROTEGER e COMPARTILHAR nosso precioso e precário planeta natal”.