Música
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Por Talita Duvanel

Caetanear-se nas páginas de um livro impresso, na tela de um e-book. Num vídeo infantil do YouTube, num show no streaming ou na celebração suprema da música numa apresentação in loco. Neste ano, há várias maneiras de “comer Caetano” (parafraseando Adriana Calcanhotto na canção de 1998) e sorver da grandiosidade de sua obra, tema de live, contos inéditos, ensaios, biografias e clipe para crianças. Vamos desfrutá-lo?

Para assistir Caetano

Live do Globoplay: Em família, mas na casa de milhares de brasileiros, é como Caetano Veloso vai comemorar seus 80 anos neste domingo. No palco do teatro da Cidade das Artes, no Rio, com a irmã Maria Bethânia e os filhos, Moreno, Zeca e Tom, o artista se apresenta no “Especial Caetano Veloso 80 Anos”, apresentado por IZA e transmitido pelo Globoplay e pelo Multishow, a partir das 20h30. O “Fantástico”, da TV Globo, também exibe um trecho ao vivo durante o programa. Boa parte do repertório ainda é segredo, mas ele adiantou que fez questão de incluir as canções “O sopro do fole”, “Irene” e “Milagres do povo”.

Para ler Caetano

“Caetano Veloso — Ideias além da música” (O Globo): 15 entrevistas concedidas ao GLOBO, desde 1966, foram reunidas num e-book gratuito para assinantes, disponível aqui. Dos primeiros comentários sobre o “grupo de baianos” que tomava a MPB às últimas análises sobre os rumos do país, dá para perceber a evolução de Caetano não só como artista, mas também como uma das figuras mais importantes do Brasil.

“Letras” (Companhia das Letras): O poeta Eucanaã Ferraz reuniu todas as composições do músico, das mais recentes, do álbum “Meu coco”, até as primeiras, em livro publicado pela Companhia das Letras. A editora é a mesma de “Verdade tropical”, misto de memórias e ensaios em que Caetano revê o início de sua trajetória e que ganhou nova edição em 2017, nos 20 anos de publicação.

Letras (Companhia das Letras), organizado por Eucanaã Ferraz — Foto: Divulgação
Letras (Companhia das Letras), organizado por Eucanaã Ferraz — Foto: Divulgação

“Vivo muito vivo” (José Olympio): Autores como Arthur Dapieve, Cidinha da Silva, Giovana Madalosso e Jeferson Tenório se inspiraram em músicas do aniversariante para escrever os 15 contos inéditos deste livro, organizado por Mateus Baldi. O lançamento acontece hoje na Livraria Janela, no Jardim Botânico, às 17h, numa roda de conversa com Baldi e alguns dos contistas. Quem quiser pode esticar e assistir à live do Globoplay por lá.

'Vivo muito vivo' (José Olympio),organização de Mateus Baldi — Foto: Divulgação
'Vivo muito vivo' (José Olympio),organização de Mateus Baldi — Foto: Divulgação

“Lançar mundos no mundo” (Fósforo): Guilherme Wisnik aproveita os 80 anos do baiano para reeditar o ensaio “Folha Explica: Caetano Veloso”, publicado originalmente em 2005. Com outro título e novos capítulos, ele dá a dimensão dos mais recentes posicionamentos e criações artísticas de quem o próprio Wisnik considera uma das mais “inexplicáveis personalidades brasileiras”

“Lançar mundos no mundo” (Fósforo), de Guilherme Wisnik — Foto: Divulgação
“Lançar mundos no mundo” (Fósforo), de Guilherme Wisnik — Foto: Divulgação

“Lado C — A trajetória musical de Caetano Veloso até a reinvenção com a banda Cê” (Máquina de livros): Os pesquisadores Luiz Felipe Carneiro e Tito Guedes jogam luz sobre o período em que o artista se juntou a músicos mais jovens, a partir de 2006, e formou a banda Cê. Este momento de renovação de público, eles acreditam, é um dos menos explorados da carreira do artista.

“Lado C — A trajetória musical de Caetano Veloso até a reinvenção com a banda Cê” (Máquina de livros), de Luiz Felipe Carneiro e Tito Guedes — Foto: Divulgação
“Lado C — A trajetória musical de Caetano Veloso até a reinvenção com a banda Cê” (Máquina de livros), de Luiz Felipe Carneiro e Tito Guedes — Foto: Divulgação

“Objeto não identificado” (Bazar do tempo): O filósofo Pedro Duarte reuniu uma turma de diversas áreas (do compositor e professor José Miguel Wisnik à psicanalista Maria Rita Kehl, passando pelo poeta Paulo Henriques Britto) para pensar as múltiplas camadas da vasta produção de Caetano. Há ainda depoimentos de Gilberto Gil, Jorge Mautner, Maria Bethânia e Moreno Veloso.

“Objeto não identificado” (Bazar do tempo), organização de  Pedro Duarte — Foto: Divulgação
“Objeto não identificado” (Bazar do tempo), organização de Pedro Duarte — Foto: Divulgação

“Outras palavras: Seis vezes Caetano” (Record): Entre “biografia pouco convencional” e “ensaio jornalístico”, nas palavras do autor, Tom Cardoso, este livro não somente conta a história do baiano, como explora as contradições que fazem dele um dos artistas mais celebrados da MPB.

"Outras palavras: seus vezes Caetano", de Tom Cardoso — Foto: Reprodução
"Outras palavras: seus vezes Caetano", de Tom Cardoso — Foto: Reprodução

“Caetano Veloso enquanto superastro” (Selo Pernambuco/ Cepe Editora): Este e-book gratuito é uma reedição do clássico ensaio do escritor Silviano Santiago. A publicação, lançada originalmente há 50 anos, trazia o fenômeno pop do músico para os círculos da alta literatura, num ato pouco convencional. “Não era de bom tom um intelectual falar de cultura pop”, diz o editor Schneider Carpeggiani.

Caetano Veloso enquanto superastro” (Selo Pernambuco/ Cepe Editora): — Foto: Divulgação
Caetano Veloso enquanto superastro” (Selo Pernambuco/ Cepe Editora): — Foto: Divulgação

Para brincar com Caetano

“Lua de São Jorge”: Mais de 40 anos depois da gravação original, o Mundo Bita regrava a canção com Caetano, dando o toque rítmico e gráfico que faz do canal no YouTube o maior sucesso entre a criançada. O lançamento faz parte do projeto “Rádio Bita —Especial Caetano Veloso 80 anos”, que já teve “Odara” e “Leãozinho”.

"Lua de São Jorge" na versão do Mundo Bita — Foto: Divulgação
"Lua de São Jorge" na versão do Mundo Bita — Foto: Divulgação

Para ver Caetano

Próximos shows: No sábado que vem, ele leva a turnê “Meu coco” para o festival Meca Inhotim, em Brumadinho (MG). Ainda em agosto, se apresenta em Goiânia, no dia 20. No dia 17 de setembro, leva sua voz e violão para o Wehoo Festival, em Recife; no dia 24, chega com “Meu coco” em Vitória.

Em outubro, é a vez de ir a Brasília (dia 7), Recife (dia 20 e 21), João Pessoa (dia 23) e Belo Horizonte (dia 29). Em Florianópolis, o show acontece em 19 de novembro; em São Paulo, nos dias 25 e 26 do mesmo mês. Ao Rio, a turnê retorna em 3 de dezembro. Caetano termina o ano de shows em Porto Alegre, nos dias 16 e 17 de dezembro.

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