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Em 2014, quando Lady Gaga e Tony Bennett lançaram "Cheek to Cheek", primeiro álbum deles juntos, a cantora contou que passava por uma das fases mais difíceis de sua carreira. Antes de entrar no estúdio, pensava em desistir da música, mas foi dissuadida pelo parceiro de vocais, que morreu nesta sexta-feira, aos 96 anos.
"Seis meses atrás, eu não queria mais cantar", ela contou à revista "Parade". "Num outro dia, Tony me disse: 'nunca, na minha carreira, eu deixei de querer fazer isso'. Isso me pegou. Eu digo ao Tony todo dia que ele salvou minha vida".
Na mesma entrevista, Gaga falou que foi explorada na carreira, e a amizade de Tony Bennett foi revigorante.
"Não vou citar nomes, mas as pessoas ficam irracionais quando se trata de dinheiro, na forma como tratam você, com o que esperam de você. Mas se você ajuda um artista, isso não lhe dá o direito, quando esse artista se torna grande, de tirar vantagem dele. Fiquei tão triste. Não conseguia dormir. Me senti morta. Então passei muito tempo com Tony. Ele não queria nada além de minha amizade e minha voz."
