'Toxic', 'Everytime' e mais: relembre os maiores hits de Britney Spears, que lança biografia nesta terça-feira

Nas páginas, Britney fala do relacionamento com Justin Timberlake e de um aborto que fez na época do namoro entre os dois, fala da tutela a que foi submetida pelo pai, de questões com o corpo e da carreira que começou nos anos 1990.

De acordo com o colunista Rob Sheffield da publicação Rolling Stones, "Toxic", é "a grande música pop deste século". A música foi lançada em 2003 e faz parte do quarto álbum de estúdio de Britney, "In The Zone".

No álbum seguinte, "Blackout", Britney hitou com "Piece of me". O ano de lançamento coincide com a época em que a cantora raspou a cabeça como forma de se revoltar contra os paparazzi e a mídia sensacionalista que viviam atrás dela falando de seu corpo ou comportamento. Nessa música, Britney oferece então um pedaço dela. "Você quer um pedaço de mim?", diz em trecho.

Música de estreia de Britney Spears, "...Baby one more time" chegou para mudar o pop. Lançada em 1999, quando Britney tinha 17 anos, a música chegou dando ares do que viria para o futuro. Como disse Rob Sheffield da Rolling Stones, foi mais que um sucesso número 1, "foi o início de uma nova era musical".

Uma das apresentações mais icônicas da história do MTV Video Music Awards. Naquele ano, Britney dançou com uma cobra enrolada no pescoço. Em sua biografia, inclusive, ela relata o pavor que sentiu naquele momento em que esteve em contato com a cobre. “Todos vocês olham para mim como se eu fosse uma garotinha”, ela canta.

Britney lançou a balada "Everytime" pouco depois do término do relacionamento com Justin Timberlake. Trata-se de resiliência diante da dor. “Eu realmente acho que estou conversando com todo mundo quando toco ‘Everytime’”, disse ela à MTV. “É sobre desgosto, é sobre seu primeiro amor, seu primeiro amor verdadeiro.” Porém, depois da divulgação do trecho sobre o aborto, fãs começaram a especular se a canção não é na verdade sobre esse episódio.

Na época, a música foi considerada um fracasso e desencadeador para um possível "fim" da carreira de Britney. Anos depois, se tornou um clássico electro sleaze. A música faz parte de "Blackout", o mesmo álbum de "Piece of me", em que a revolta estava rolando. "Me dê mais", diz trecho.

“Eu não sou sua propriedade a partir de hoje, baby”, Britney canta. “Stronger” se transformou em seu hino “I Will Survive” e foi o terceiro single do álbum de estúdio da artista. A música faz parte de seu segundo álbum "Oops!... I Did It Again" e os críticos musicais a consideraram inovadora e a melhor faixa dance daquele primeiro trabalho. Além disso, a música foi comparada à canção "The Last Time" dos Rolling Stones, a "The One" dos Backstreet Boys e a "Bye Bye Bye" do 'N Sync.

Segundo o Rob Sheffield da Rolling Stones, “Ops! I Did It Again” é "simplesmente impecável". A música é a faixa-título de seu segundo álbum de estúdio e muitos elogiaram a cantora pelo resultado, percebendo semelhanças ao primeiro single, "...Baby One More Time". A canção foi comparada ainda com faixas gravadas por artistas como Barbra Streisand e Michael Jackson e obteve um enorme sucesso comercial, atingindo a posição número um em vinte países, e alcançando o top cinco em outros doze.

"Womanizer” é um de seus sucessos de retorno mais famosos. Descrito por Spears como um hino de garota, chegou no topo das paradas na Bélgica, Canadá, Dinamarca, Finlândia, França, Noruega, Suécia e Estados Unidos. O single também alcançou o top dez na Austrália, Japão, Nova Zelândia e muitos países europeus. Nos Estados Unidos, "Womanizer" foi o primeiro single de Britney Spears a alcançar a primeiraa posição desde "...Baby One More Time", de 1999.

“Existem dois tipos de pessoas no mundo/As que entretêm e as que observam", canta Britney. “Circus” é uma declaração desafiadora sobre viver sua vida aos olhos do público, explicando: “Eu sou o tipo de garota que faz um show”. “Circus” distorce a realidade da invasão de privacidade da vida das celebridades.

"Me against the music" é um feat com a rainha do pop Madonna. A faixa faz parte de ábum "In the zone" e recebeu análises mistas da mídia especializada. Alguns críticos a prezaram por ser uma das músicas mais fortes do disco, enquanto outros definiram a música como medíocre e decepcionante. Apesar da controvérsia, venceu o prêmio de Hot Dance Single of the Year durante os Billboard Music Awards de 2004.