Música
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Por — Rio de Janeiro

Em entrevista, o cantor Belo conta como será seu concerto com a Orquestra Sinfônica Brasileira no Projeto Aquarius, fala da expectativa para a turnê que o Soweto fará em 2024 e diz que planeja um filho com Gracyanne Barbosa. Confira a conversa com o GLOBO abaixo.

Belo e Orquestra Sinfônica: essa união dá samba?

Estou muito feliz, é um presente que estou ganhando neste fim de ano, algo muito importante pra minha carreira, pra minha história. Nunca cantei com orquestra nenhuma, mas sou familiarizado. Nos meus discos, sempre trago maestro pra fazer arranjos de cordas, de sopros, esses instrumentos mais puxados pra orquestra, como violinos, celos... Então, estou familiarizado. Mas, mesmo assim, é uma novidade, uma surpresa, um grande presente. E eu também sou apaixonado por música clássica.

Todo mundo está esperando a volta do Soweto. Surpreende você que o grupo continue sendo tão querido e, principalmente, por uma turma que nem era nascida quando você saiu do Soweto?

O último show do Soweto foi em 1999. Tem artistas que nasceram em 2000 e que cantam Soweto sem ter vivido a época, isso é muito legal. Só tenho a agradecer a essa nova geração. A gente já tem uma expectativa de público de 1 milhão de pessoas pra essa turnê no ano que vem, estamos muito animados.

Você começou uma carreira solo voltada para a música romântica e hoje grava com Ludmilla, Kevin o Chris e até o L7nnon. Era sua ideia, desde o começo, ser esse artista que joga nas onze e vai buscar diferentes públicos?

Essa pergunta é importante. Porque as pessoas esquecem, mas eu saí do Soweto não por divergência, mas sim porque eu queria fazer um lance que não dava pra fazer dentro do grupo. Minha primeira música solo foi “Tua boca” (dos versos “Mel, tua boca tem um mel/ E melhor sabor não há”), nada a ver com pagode. Então eu gravo com essa galera, mas sempre como cantor romântico. Fui muito bem-sucedido porque segui minha linha, mas abrindo o leque pra outras coisas que eu queria fazer. Sempre como cantor romântico, mas com liberdade pra coisas que eu quero.

Gracyanne Barbosa e Belo — Foto: Reprodução
Gracyanne Barbosa e Belo — Foto: Reprodução

São 30 anos de carreira, milhões de discos vendidos e um nome que o país inteiro conhece. O que falta mais?

Eu tenho vários sonhos. Este ano de 2024 já está montado. Estamos celebrando a vida. Somos amigos que realizaram sonhos, saíram de suas comunidades. Já fiz shows em lugares que eu nunca imaginei que faria. É muito grande o que vai acontecer, já são 34 shows marcados (na turnê com o Soweto). Fora o meu projeto Belo in Concert, que eu vou continuar fazendo. É uma grande realização.

Mas, falando da parte pessoal, ainda quero ter um filho com a Gracyanne. Ela tá trabalhando muito, eu também, então tem que ser uma coisa muito bem planejada. Mas tudo no seu tempo. Acredito muito nessa coisa do tempo de Deus, tudo tem um propósito.

Você acompanha a nova geração do pagode? O que costuma ouvir?

Eu sempre digo que o Thiaguinho é o melhor que nós temos. Ele é um cara que fez um movimento, Tardezinha, onde ele traz de volta uma coisa da origem dele. Ele diz que Belo, Alexandre Pires e Péricles são pilares da carreira dele. E, sempre cantando esses artistas que fizeram parte da história do samba e do pagode, ele abre portas para outros. Eu estou muito em atividade, estou no game. Mas quando você traz artistas da geração de 1980, que não estão fazendo mais shows, você de alguma forma dá espaço pra esses caras. Ele fala sobre Soweto, Katinguelê, Art Popular... Na minha época, fui formado por artistas como Fundo de Quintal, Zeca. É muito bom saber que fizemos escola tão boa para artista como o Thiaguinho. É um legado que deixamos. Sou muito feliz com a nova geração. E o samba e o pagode estão num momento muito especial. A gente vê MC Livinho fazendo disco de samba, a Ludmilla... O pagode está muito em alta, em todos os sentidos.

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