Quem é Crazy Mano, o artista brasileiro mais ouvido no exterior depois de Alok e Anitta

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Com 7,6 milhões de ouvintes mensais na plataforma, Crazy Mano alcançou, em 2023, 529,9 milhões de streams em 183 países diferentes. No Instagram, seu primeiro post é de maio deste ano e ele conta com 3 mil seguidores. Em seu perfil na rede social, algumas pessoas questionam se Crazy Mano é de fato brasileiro, isso porque grande parte de suas colaborações são com artistas internacionais, como o norueguês Slowboy e ele faz questão de não mostrar seu rosto.

Tanto no Instagram quanto no Spotify as postagens do artista são sempre com a imagem de um boneco vermelho. Na plataforma de streaming de música, Crazy Mano é descrito da seguinte forma: "Crazy Mano é um mistério. Ninguém sabe quem ele é ou de onde veio. As faixas de Crazy Mano apareceram pela primeira vez no TikTok sem explicação ou contexto, mas seu som único chamou a atenção de amantes da música de todo o mundo."

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O nome diferente de Crazy Mano não foi a única surpresa na lista do Spotify. O ritmo brasileiro mais ouvido no exterior também foi uma novidade: phonk brasileiro — não por coincidência este é o ritmo de Crazy Mano

O novo gênero tem uma playlist criada pela própria plataforma chamada "phonk" que conta com 3h e 27 min de música e mais de 7 milhões de salvamentos. Afinal, que som é esse?

O phonk tem como base as batidas do funk já conhecido, a diferença é que os produtores desse som misturam batidas de música eletrônica de pista, como o techno, tornando a atmosfera musical como um rave funk. Muitas das músicas do estilo trazem um som automotivo, como "Automotivo Bibi Fogosa", outras constroem uma ambientação dark, com referências ao sobrenatural e à bruxaria.

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Na playlist do Spotify, a descrição é: "The beat of your drift" (a batida do seu movimento, em tradução livre). De fato, a soma das batidas de funk com a música eletrônica de pista parecem ter como objetivo não deixar o ouvinte parado.

Além de Crazy Mano, os outros dois artistas que compõem o Top 5 de artistas brasileiros mais ouvidos no exterior também exploram o gênero phonk brasileiro, são eles: MC GW e Menor do Alvorada, ambos de São Paulo.