Música
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Por — Rio de Janeiro

Se o Grammy 2024 tivesse uma voz, seria feminina. Este ano, as mulheres se destacam com várias indicações, entre novatas e veteranas que vão da música urbana ao pop de arena. A grande premiação da indústria da música dos Estados Unidos, que acontece na noite de domingo (4) na Crypto.com Arena, em Los Angeles, será transmitida no Brasil a partir de 21h30 por TNT e HBO.

Uma das grandes atrações do festival Lollapalooza Brasil, marcado para março em São Paulo, a americana Solána Imani Rowe, de 34 anos, é a líder de indicações. Conhecida como SZA, a cantora que arrombou o streaming com “SOS” (2022) foi indicada para um total de nove prêmios, entre os quais os chamados Big Three, os mais aguardados da noite, de álbum do ano (“SOS”), canção e gravação do ano (ambos com “Kill Bill”).

Logo após ela, com sete indicações, vem Victoria Monét, também americana, também de 34 anos e também estrela do R&B. Sete indicações também tem Phoebe Brigders, destaque do pop-folk alternativo americano, em carreira solo e com o grupo feminino boygenius (responsável por seis das indicações de Bridgers). Com seis indicações cada estão as esperadas donas do mundo pop Billie Eilish, Miley Cyrus, Olivia Rodrigo e Taylor Swift. Ainda com seis indicações, vêm a cantora de country Brandy Clark e dois homens: o cantor e pianista Jon Batiste e o produtor Jack Antonoff.

Trio parada dura

A noite pode trazer boas notícias para Taylor, Miley e Eilish. Recordista absoluta de 2023 (em streaming, venda de discos, público nos shows, e até bilheteria nos cinemas), Taylor Swift bateu neste Grammy o recorde de indicações na categoria de canção do ano: foi a sua sétima. Só falta agora ter sua primeira vitória no quesito.

Na mesma categoria, Miley Cyrus pode ver o triunfo de “Flowers”, a faixa mais ouvida do Spotify no mundo em 2023 — no Brasil, entrou até na programação de rádios que privilegiam hits do século XX. E Billie Eilish, quem sabe, colherá os frutos de “What was I made for?”, triste canção da festiva trilha do filme “Barbie” — que, por sinal, domina as indicações na categoria de melhor canção composta para mídia visual.

Com apresentações de Billie, SZA, Dua Lipa (que concorre com “Dance the night”, outra de “Barbie”), Olivia Rodrigo, U2 (direto da Sphere, em Las Vegas), Billy Joel (que sexta-feira voltou com “Turn the lights back on”, primeira inédita em 17 anos), Burna Boy, Travis Scott, Luke Combs, o Grammy 2024 traz uma novidade: a estreia de três categorias, as de melhor performance musical africana, melhor álbum de jazz alternativo e melhor gravação pop dance (que começa já duas músicas do superstar DJ francês David Guetta).

Africanos e latinos

Grande nome dos afrobeats, a música pop africana que tem conquistado posições nas paradas globais do streaming, o nigeriano Burna Boy conta, além da óbvia indicação na categoria de melhor performance musical africana, com as de melhor performance de rap melódico (por “Sittin’ on top of the world”, ao lado do britânico 21 Savage), melhor performance e melhor álbum de música global (antes chamada de world music).

Quanto aos latinos que têm alargado o espectro musical das paradas de sucesso nos últimos anos, o Grammy 2024 não traz muitos afagos para além das categorias específicas. Edgar Barrera (Karol G e Bad Bunny) ganhou uma indicação como compositor do ano, enquanto o jovem Peso Pluma (que despontou em 2023 como o quinto artista mais ouvido no mundo no Spotify) está no páreo tão somente pela premiação de melhor álbum de música mexicana.

Entre as curiosidades do Grammy 2024, está a celebração do poder do feat, na categoria de melhor dueto, no qual estão os até de certa forma surpreendentes, pela ousadia estilística, de Taylor Swift com a rapper Ice Spice (“Karma”) e o de SZA com Phoebe Bridgers (“Ghost in the machine”). No de melhor performance de jazz, três mulheres que já estiveram no Brasil (Samara Joy, Esperanza Spalding e Lakecia Benjamin) concorrem com Jon Batiste (que também esteve aqui recentemente).

Para a melhor canção de rock, estão indicados os octogenários Rolling Stones (“Angry”) e Olivia Rodrigo, de 20 anos (“Ballad of a homeschooled girl”). Já Joni Mitchell, 80, além de estar indicada a melhor álbum de folk (ao lado de Paul Simon, 82), se apresenta pela primeira vez na premiação. E John Williams, à beira dos 92 anos, com “Helena’s theme” tem três indicações, por trilhas para “Indiana Jones e a relíquia do destino” e “Os Fablemans”.

Brasil no jazz latino

Quanto ao Brasil, em 2024 as indicações ao Grammy se concentraram na categoria de melhor álbum de jazz latino, com discos de Ivan Lins e a Tblisi Symphony Orchestra (“My heart speaks”, gravado na bela república da Geórgia), da pianista Eliane Elias (“Quietude”) e da cantora Luciana Souza & Trio Corrente (“Cometa”, gravado no começo de 2023 em São Paulo).

Ao GLOBO, Ivan — que tem cinco troféus do Grammy Latino, mas nenhum do original — se disse feliz de estar concorrendo não só com compatriotas, mas compatriotas mulheres:

— Perder para uma mulher brasileira me deixaria muito feliz. Tomara que o prêmio fique com o Brasil.

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