Música
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Por O GLOBO

Céline Dion surpreendeu a todo no Grammy 2024 ser apresentadora da principal categoria da noite, a de álbum do ano, vencida por Taylor Swift com "Midnights". A cantora havia sido diagnosticada em dezembro de 2022 com uma doença neurológica rara chamada de síndrome de stiff-person, ou Síndrome da Pessoa Rígida (SPR) e foi muito ovacionada pela plateia.

“Obrigado a todos! Eu também amo vocês”, disse a canadense antes de entregar o prêmio. "Vocês são lindos. Quando digo que estou feliz por estar aqui, estou falando sério, de coração. Aqueles que foram abençoados o suficiente para estar aqui no Grammy nunca devem subestimar o tremendo amor e alegria que a música traz às nossas vidas e às pessoas de todo o mundo.”

Em dezembro do ano passado, Claudette, a irmã de Céline que costuma manter os fãs atualizados sobre o estado de saúde dela, havia dito que a cantora estava "dedicada" e "trabalhando muito" para combater os sintomas e consequências do quadro, mas o futuro de sua carreira segue incerto. “Nos nossos sonhos e nos dela, a ideia é voltar aos palcos. Em que estado? Não sei", contou a irmã da artista, que acompanha desde o início o desenvolvimento da síndrome.

Céline Dion no Grammy 2024 — Foto: VALERIE MACON/AFP
Céline Dion no Grammy 2024 — Foto: VALERIE MACON/AFP

O que houve com Céline?

Um dos principais sintomas da doença são espasmos musculares incontroláveis, com os quais a cantora já sofre ​​há dois anos. Em janeiro de 2022, ela cancelou as datas de sua turnê após sofrer espasmos “graves e persistentes”. Em dezembro do mesmo ano, anunciou o diagnóstico:

“Há muito tempo que venho lidando com problemas de saúde e tem sido muito difícil para mim enfrentar esses desafios… Infelizmente, esses espasmos afetam todos os aspectos da minha vida diária, às vezes causando dificuldades quando ando e não me permite usar as cordas vocais para cantar como estou acostumada”, desabafou a cantora, em um vídeo nas redes sociais.

O que é a síndrome da pessoa rígida (SPR)?

Diagnosticada pela primeira vez em 1956, a Síndrome da Pessoa Rígida (SPR) é uma condição rara e incurável, mas que pode ser tratada, caracterizada por afetar a coluna vertebral e o cérebro, causando um estímulo excessivo nos músculos, provocando tensão e rigidez muscular, além de espasmos dolorosos.

É uma doença extremamente rara, estima-se que afete cerca de uma a duas pessoas por milhão. A condição costuma surgir entre os 40 e 60 anos de idade apresentando-se, inicialmente, como espasmos intermitentes que evoluem, tornando-se contínuos. Somente cerca de 5% dos casos ocorrem na infância ou adolescência.

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