Música
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Por O Globo — Rio de Janeiro

Um incidente incomum marcou a cerimônia do Grammy que ocorreu na noite de domingo, em Los Angeles. O rapper Killer Mike venceu todas as três categorias em que foi indicado: melhor música rap e melhor performance de rap por “Scientists and Engineers” e melhor álbum de rap por “Michael”. Mas saiu algemado da Crypto.com Arena e chegou a ser preso.

Ao falar pela primeira vez sobre a detenção, em entrevista a uma rádio de Atlanta, Killer Mike classificou o caso como um mero "percalço" em meio a uma noite de comemorações.

— Encaramos um percalço e depois voltamos para a festa, cara — disse o rapper. — Festejamos a noite toda. Não aconteceu nada, cara. Mas nós [somos] os vencedores. É isso.

Segundo o Atlanta Journal-Constitution, o rapper culpou a “segurança excessiva” da premiação pelo incidente.

Ao Washington Post, o porta-voz da polícia de Los Angeles, Mike Lopez, afirmou que a detenção de Killer Mike resultou de uma briga dentro da arena por volta das 16h (horário local).

O site TMZ sustentou que Killer Mike teria brigado com um segurança do evento. O rapper foi autuado por contravenção e libertado quatro horas e meia depois. Ele deverá comparecer a um tribunal de Los Angeles em 29 de fevereiro.

Quem é Killer Mike?

Killer Mike é o nome artístico de Michael Render, nascido no bairro de Adamsville, em Atlanta. Hoje com 49 anos, ele já gravou cinco álbuns de estúdio, incluindo o premiado neste domingo, "Michael". Ao lado do produtor EI-P, com quem formou uma dupla batizada de Run The Jewels, gravou outros três.

O apelido Killer Mike surgiu ainda jovem, quando ele começou a participar de batalhas de rap. Ao longo da carreira, Mike colaborou com nomes da música como Ceelo Green, Outkast, Jay-Z e Bone Crusher. Seu trabalho tem um tom de ativismo social, com letras que frequentemente abordam temas como a brutalidade policial e o racismo. Em suas contas no Instagram e no Twitter, Mike acumula mais de 2 milhões de seguidores.

Ouça na íntegra o álbum "Michael", de Killer Mike:

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