Na petição que apresentou à Justiça pedindo que a cantora seja exumada para investigação da morte e enterro no Rio, Gabriel Costa, filho de Gal Costa contesta que Wilma Petrillo e sua mãe tenham sido um casal por muitos anos. A advogada Luci Vieira Nunes, que representa Gabriel, defende que Wilma foi apenas empresária de Gal e madrinha de Gabriel na maior parte do tempo. A petição questiona a união estável entre as duas.
— É inequívoco que se elas realmente tiveram uma relação, esta já havia acabado havia muito tempo. Há anos, Wilma era somente empresária de Gal. Tanto que Gal nunca reconheceu publicamente essa união, nunca falou com ninguém sobre isso e não tinha a intenção de deixar patrimônio para Wilma — diz Luci ao GLOBO. — O que ela não imaginou foi que sua última vontade não seria respeitada pela mulher que era madrinha de seu filho.
Gal Costa e Wilma Petrillo estavam juntas desde 1998, e Wilma afirma ser viúva da cantora. A empresária era conhecida por conduzir com firmeza a carreira de Gal, de quem era sócia na Baraka Produções Artísticas. As duas viveram um relacionamento discreto, e Wilma se mantinha nos bastidores e não costumava postar registros das duas.
Gal e Wilma já estavam juntas quando a cantora adotou Gabriel, hoje com 18 anos, a quem a empresária costumava chamar de "meu pequeno". Gabriel, que na época da morte de Gal era menor de idade e não pôde interferir, hoje questiona na Justiça os direitos para a herança deixada pela mãe.
Entenda o caso
Em sua petição à Justiça, Gabriel pede que o corpo de Gal Costa seja exumado e que seja feita uma necropsia para definir a causa da morte da cantora. Na certidão de óbito consta que Gal teve um infarto agudo do miocárdio e que já estava doente, com câncer de cabeça e pescoço. Gabriel quer uma avaliação final do que provocou a morte da cantora, em 2022, aos 77 anos.
Ele pede ainda que os restos mortais de Gal sejam transferidos de São Paulo para o Rio, para que a cantora seja enterrada em um jazigo perpétuo que ela mesmo comprou para ser enterrada junto da mãe, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, no Rio. A informação é da Folha de S. Paulo e foi confirmada pelo GLOBO. A decisão de enterrar Gal em São Paulo foi de Wilma Petrillo.