O Rock in Rio anunciou na noite desta quinta-feira as atrações principais do seu terceiro dia da edição deste ano, 15 de setembro. A noite será dominada pelo rock, com as participações, no palco Mundo, das bandas americanas Avenged Sevenfold, Evanescence e Journey. Já o palco Sunset recebe no mesmo dia a lenda britânica do hard rock Deep Purple e a o grupo americano de rock alternativo Incubus.
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Surgido na Califórnia em 1999, o Avenged Sevenfold se consagrou ao longo dos anos como uma das mais populares bandas de rock pesado do mundo. Atração do Rock in Rio de 2013, onde fez consagrado show, o quinteto liderado pelo vocalista M.Shadows volta ao Brasil com repertório de seu oitavo álbum, "Life is but a dream...", lançado no ano passado. Retrato de uma banda versátil, o disco apresenta uma mistura de heavy metal, hardcore, hard rock, emo, eletrônicas e até rock progressivo.
De volta ao Brasil, onde se apresentou em 2023, o Evanescence vem representar no Rock in Rio um tipo de heavy metal com inclinações góticas e sinfônicas, que rendeu hits como "Bring me to life" e "My immortal", do álbum "Fallen", de 2003. Liderado pela cantora, tecladista e fundadora Amy Lee, o grupo (que este ano também toca na edição portuguesa do Rock in Rio) chega ao festival trazendo na bagagem os hits e o repertório de um álbum mais recente, "The bitter truth" (2021), no qual manteve sua sonoridade clássica.
Banda clássica do rock, que veio apenas uma vez ao Brasil, em 2011, o Journey estreia no Rock in Rio carregado pela força da canção "Don't stop believin'" (1981), hit em sua época, revivido 28 anos depois ao ser reinterpretado pelo elenco da série "Glee" — o que ajudou a gravação original ultrapassar a marca de 4 milhões de downloads pagos, em 2010, fato que não tinha ocorrido com nenhuma outra canção lançada antes dos anos 2000.
Sem o seu vocalista mais famoso, Steve Perry, o grupo de rock de arena chega ao Brasil em versão liderada pelo único fundador remanescente, o guitarrista Neal Schon (que, em 1971, dois antes de montar o Journey, fez a sua escola de rock tocando na banda do guitarrista Carlos Santana).
Cumprindo a promessa feita pelo vocalista Ian Gillan em entrevista ao GLOBO, o grupo inglês Deep Purple volta ao Brasil este ano, como atração do palco Sunset do Rock in Rio. Integrante do Rock and Roll Hall of Fame, o quinteto tem 57 anos de uma história que começou no rock psicodélico e passou pela gênese do heavy metal, com o álbum "Machine Head", de 1972 (recentemente relançado em edição De Luxe, com remasters e remixes), de sucessos imortais como "Smoke on the water" e "Highway Star".
Com um novo disco, “=1”, a ser lançado no dia 19 de julho, o Deep Purple se apresenta num Sunset que nesta edição terá a mesma boca de cena que o palco Mundo, o principal do festival. Junto a integrantes da formação clássica, como Gillan, o grupo traz o seu mais novo membro: o guitarrista Simon McBride, de apenas 45 anos de idade.
E para completar a escalação internacional do Sunset no dia 15 de setembro, os americanos do Incubus (que se apresentaram no palco Mundo do Rock in Rio em 2017) voltam com o carisma do vocalista Brandon Boyd, e com sua música indefinível, entre o rock, o folk, o funk e as eletrônicas, de canções de sucesso na virada dos anos 1990 para os 2000, como "Drive", "Pardon me" e "Wish you were here".