Música
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Grávida de cinco meses de Nala, a cantora Iza conta que já está se despedindo da mulher que foi um dia. Em entrevista ao GLOBO para falar do show gratuito que realiza no próximo sábado (1), no Tim Music Rio, na Praia de Copacabana, a artista também comentou sobre as transformações internas que tem vivido durante o processo de gerar uma criança.

Iza: 'Porque me julgava, me cobrava tanto?' — Foto: Divulgação
Iza: 'Porque me julgava, me cobrava tanto?' — Foto: Divulgação

— Estou feliz de ter o privilégio de produzir uma vida, mas, ao mesmo tempo, já dá saudades de mim. Também existe um olhar para mim com mais carinho, um pensar: "Nossa, como eu era incrível. Por que me julgava, me cobrava tanto? — analisa.

Esse olhar com distanciamento para si mesma acontece, segundo Iza, "porque agora somos mulheres diferentes".

— Sinto que depois que Nala nascer, vai surgir outra pessoa, acho que uma mulher mais atualizada, forte, resistente e, talvez, mais interessante. Aquela Iza não existe mais, está nascendo outra mulher junto com a minha filha. Já me despedi da antiga versão porque estou aqui emprestando meu corpo para gerar uma vida. São muitos hormônios, mudanças, nuances e privações que a gente passa para fazer isso.

Cantar sobre a própria intimidade tem ajudado a cantora no processo de autoconhecimento. Gravado após o divórcio da artista com seu ex-marido, o produtor musical Sérgio Santos, o álbum "Afrodhit", lançado no ano passado, é prova disso.

— Só conseguir seguir em frente, virar a página depois do que aconteceu quando cantei. Mais do que falar sobre os acontecimentos na terapia, com minha família e amigos nas mesas de bar, precisei cantar sobre tudo. Criar arte através das minhas vulnerabilidades me faz entrar em contato com elas de forma mais profunda, é um curativo enorme — conta. — Me sinto curada pela arte, que esse esforço através da minha música, mostrando coisas das quais não me orgulho, coisas tristes que passei e ressignifiquei, mostra que a arte me faz mais forte, corajosa para falar sobre quem sou e o que vivi. E isso me conecta ainda mais com meus fãs. Pretendo continuar cantando sobre o que acontece comigo sem medo do que as pessoas podem pensar.

Sobre o fato de ser considerada a versão mais moderna da diva brasileira, Iza brinca:

—Jura que acha isso? (risos). Para mim, ser diva é fazer o que você quer independente do que os outros vão dizer. Realizar o que é ideal para você, o que faz seu coração bater, defender o que acredita, viver intensamente. Se, no meio do caminho, inspirar outras pessoas, é ainda melhor.

Iza convidou o Monobloco para acompanhá-la no show de sábado (1). Já organiza com a banda versões regadas a batuque de seu hits "Pesadão", "Ginga", "Brisa", "Dona de mim", "Sem filtro" e "Meu talismã".

— O Monobloco vai levar o meu show para outro lugar. Vai ser música atrás de música, sem tempo para respirar (risos). E vai ter gostinho de quintal de casa, afinal a gente está no Rio. Adoro evento gratuito, vai vir gente que conheço de vários lugares para assistir. Sei que será uma experiência especial com meu público, que vai ter criança, vovós, família. Isso me deixa feliz porque a energia que troco com a plateia é diferente. E vai ter a participação especial da Nala, né?

Subir ao palco grávida é uma mensagem bonita, na opinião de Iza.

— É uma imagem impactante e inspiradora. Mostra que nós mulheres somos potentes e múltiplas. Que podemos fazer o que a gente quiser, inclusive um show para milhões de pessoas com o barrigão de fora.

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