Música
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Por — Rio de Janeiro

Não foram poucas as vezes em que deram a Djavan o "conselho" para que não fizesse "música difícil". O cantor e compositor não ouviu nenhuma delas. Seguiu sua trajetória conduzido pelo próprio gosto e feeling, sem fazer concessão alguma.

Resultado: construiu uma obra repleta de hits, que seguem na boca do povo, de um público que se renova a cada um de seus discos e shows.

E o cantor e compositor vai puxar o coro mais uma vez no próximo domingo (2), quando encerra o Tim Music Rio. Ele está animado em fazer um show gratuito na Praia de Copacabana, como conta ao GLOBO na entrevista abaixo:

Djavan — Foto: Leo Martins
Djavan — Foto: Leo Martins

Tem um gosto especial um show como este, democrático, em plena praia?

Estou ansioso, acho que vai ser um momento muito importante da minha carreira. Quero levar um show que faça as pessoas felizes, que seja um evento bastante positivo para todo mundo. É praticamente o show que estou fazendo na minha turnê (do disco "D", lançado em 2022, mas também repleta de sucessos de toda a carreira de Djavan), apenas adaptado para o tempo do espetáculo do festival (1h20m). Tenho certeza que vai ser um momento grandioso para mim e para todos que forem.

Um destaque da sua turnê atual é o telão com imagens da natureza, obras de artistas indígenas e nomes da arte urbana periférica. Além também do discurso de Sonia Guajajara, que abre a apresentação. Você sempre cantou a natureza e a valorização dos povos indígenas nas suas músicas. Qual é a importância de passar essa mensagem ao povo brasileiro num lugar de natureza exuberante que é a Praia de Copacabana?

A preservação da natureza e a questão dos indígenas sempre foram muito importantes para mim. Falo sobre isso desde a década de 1970. Trago novo para esse show, como trouxe para o disco, porque a gente está cada vez mais vivendo catástrofes advindas dessa preservação que não estamos conseguindo fazer. Isso no mundo inteiro.

Djavan — Foto: Leo Martins
Djavan — Foto: Leo Martins

Algo frequente nos seus shows é o coro uníssono da plateia. Parece a melhor resposta a quem um dia ousou dizer que sua música é "difícil" (risos). Como é para você, lá em cima do palco, ver esse coro potente, que atravessa o tempo?

Acho que nada é difícil o suficiente para que o tempo não dilua. Minha música, no início, tinha essa conotação de ser difícil, mas o tempo vai fazendo com que as coisas se transformem. As pessoas vão sacando melhor tudo. E, hoje, cantam em todos os lugares. Não só no Brasil como no mundo inteiro. Eu fico muito feliz por não ter precisado, como me aconselharam em alguns momentos, mudar a minha música para que ela chegasse ao povo. Não foi preciso. Ela está aí, e eu estou muito contente.

Como pilar da arte brasileira, você construiu bastante da nossa cultura musical. E hoje vemos uma grande renovação de público nos seus shows. Mães e pais com filhos, jovens adultos... Como bate em você o fato de ver sua obra atravessando gerações?

Acho que a razão desse afluxo jovem nas minhas plateias advém da diversidade da minha música. A diversidade das canções atrai um público igualmente diverso: várias faixas etárias, classes sociais, religiões, etc. Observo isso desde o início e acho que agora as coisas estão acentuando cada vez mais porque as pessoas estão se familiarizando de um modo irreversível. Elas procuram saber, se inteiram do que realmente está se passando, gostam e abraçam. O público jovem que vai a esse show é uma coisa natural que já vem acontecendo há muitos anos anos.

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