Cultura
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Por O Globo — Seul

O ministro da Defesa da Coreia do Sul, Lee Jong-sup, disse nesta segunda-feira que o BTS talvez possa continuar realizando apresentações no exterior mesmo durante o serviço militar obrigatório de seus integrantes. Enquanto isso, ele não descarta oferecer um “serviço alternativo” para o grupo entre uma série de possibilidades que lhes dariam tempo para manter as atividades musicais. As declarações foram dadas em sessão parlamentar após um legislador perguntar ao ministro se o BTS poderia fazer turnês mundiais, mesmo após o alistamento, "pelo interesse nacional".

— [Os membros do BTS] devem ir para as forças armadas, e acredito que haverá uma maneira de darmos a eles a oportunidade de praticar, bem como permitir que eles deixem o país e se apresentem a qualquer momento se tiverem shows no exterior agendados — afirmou Lee no Comitê de Defesa Nacional na Assembleia Nacional, segundo o portal The Korea Herald. — Muitas pessoas pensam muito no próprio serviço militar, e acho que [os membros do BTS se alistando] podem realmente ajudá-los com sua popularidade.

Além disso, de acordo com o comissário da Administração de Recursos Humanos Militar, Lee Ki-sik, o governo está revisando “vários aspectos” envolvendo o direito à isenção do serviço militar.

— Estamos revisando [o assunto] dentro da estrutura geral do serviço alternativo — disse Lee.

As mudanças na lei propõem serviços alternativos ao alistamento para artistas da cultura popular de grande renome mundial, como é o caso do BTS.

Na Coreia do Sul, o alistamento é obrigatório a todos os homens aptos. Até o momento, o benefício da isenção do serviço militar é dado apenas a músicos clássicos e atletas renomados.

Pela lei atual, o cantor Jin, integrante mais velho do BTS, deverá se alistar em dezembro, quando completa 30 anos.

Os membros do BTS já comentaram sobre o serviço obrigatório e disseram que veem com naturalidade cumpri-lo.

— Como um coreano, isso é natural, e um dia, quando o dever chamar, estaremos prontos para responder e dar o nosso melhor — disse Jin, em entrevista à "CBS" em abril de 2019.

BTS foi o primeiro grupo de K-pop indicado ao Grammy e competiu por dois anos seguidos na categoria de melhor performance pop de duo ou grupo. Em 2021, concorreu com sua primeira música em inglês "Dynamite", que marcou uma conquista inédita da Coreia do Sul no topo da Hot 100, parada musical da Billboard. E, em 2022, BTS foi nomeado ao Grammy pelo sucesso "Butter", que passou 10 semanas em primeiro lugar na Hot 100. “Butter” também conquistou duas semanas no primeiro lugar na Billboard Global 200, e cinco no topo da Billboard Global Excl. EUA.

Após seu último lançamento, o álbum antológico "Proof", BTS anunciou que focará agora em atividades solo, sem que isso signifique um hiato do grupo, conforme a Big Hit Music explicou em e-mail enviado ao GLOBO. Os membros Jungkook e J-Hope já divulgaram novidades, como a parceria com o cantor americano Charlie Puth na canção "Left and right" e o single "More", respectivamente. Além disso, J-Hope divulgou seu álbum "Jack in the box" nas plataformas digitais no último dia 15. Ele também se tornou o primeiro sul-coreano a ser uma atração principal em um grande festival americano neste domingo, ao fechar o Lollapalooza em Chicago.

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