Cultura
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Por Maria Fortuna — Rio de Janeiro

Conceição Evaristo teve um pico de pressão na véspera desta entrevista. A causa, segundo ela, foi “excesso de emoção”. A escritora completou 76 anos no último dia 29 e emendou seguidas comemorações regadas “a umas cervejinhas”. Mas quem disse que está satisfeita?

— Vou seguir comemorando, a pressão que pare de subir — trata de avisar.

Motivos para celebrar não faltam. A autora tomou posse como titular da Cátedra Olavo Setúbal de Arte, Cultura e Ciência da USP e trabalha em quatro novos livros — um dele baseado em memórias de sua mãe. Sua obra “Canções para ninar menino grande” acaba de ganhar nova edição — ampliada e com personagens mais trabalhados — da Pallas Editora.

Prepara-se ainda para abrir a Casa de Escrevivência Conceição Evaristo, que abrigará seu acervo e oferecerá hospedagem a estudiosos de sua obra. Tem também planos de escrever com Valter Hugo Mãe, como conta na entrevista abaixo.

Por que mexer em “Canções para ninar menino grande”? Não estava satisfeita?

Fiz a primeira versão muito rápido. Estava sendo homenageada pela feira da faculdade Zumbi de Palmares, em São Paulo, e deveria apresentar uma obra inédita. Relendo o livro, não fiquei satisfeita. A narrativa citava outras mulheres, mas elas não contavam suas histórias, não eram protagonistas. Quando a Pallas me convidou, eu disse: “Tá, mas vou mexer nele”.

É interessante o recurso que usa no texto de abertura para justificar a mexida no livro. Diz que, talvez, não tivesse ouvido direito as histórias que lhe inspiraram a escrever aquela obra e, por isso, precisava recontá-las...

Mexer em um texto de ficção é difícil, então, me vali dessa possibilidade da vida real. Porque a gente conta um fato de um jeito hoje e amanhã pode contar de outra forma. A compreensão que temos de algo hoje não é a mesma que teremos anos depois.

Gosto de brincar com quem lê, confundir a autora com a narradora. Isso cria um nó. É quando as pessoas pensam que, quando eu falo de "escrevivência", estou falando da minha vida particular. Claro que tem muitas coisas da minha vida ali, um pouco das minhas relações amorosas... Até digo que poderia ser uma das mulheres de Fio Jasmin (o protagonista, um ferroviário que coleciona mulheres por onde passa). Ou poderia ter experimentado esse abandono do pai da mesma forma que Fio Jasmin abandonava os filhos.

A senhora conheceu o seu pai?

Conheci, mas praticamente não tive nenhuma convivência com ele.

Valter Hugo Mãe assina a orelha e Jeferson Tenório, a contracapa. O que achou do olhar deles sobre sua obra?

Achei justo. Estava curiosa para saber como homens leriam o texto, como reagiriam. Valter é um português, homem, branco. É uma experiência completamente diferente da minha: brasileira, mulher negra. Temos um afeto grande um pelo outro, uma troca bonita. Fiz o prefácio de "As doenças do Brasil", e a gente pensa em escrever um livro em conjunto. Também já discuti isso com Daniel Munduruku e Geni Guimarães...

É interessante que Valter diz, no início no texto, conta que achava que aquela história não tinha nada a ver com ele. Depois, se reconhece, como muitas pessoas, independentemente de serem homens, mulheres, negros. Essa incapacidade de construir um amor verdadeiro do Fio, de talvez até de ser amado... Valter foi tocado pelas relações amorosas.

Já Jeferson traz a experiência de homem negro como o protagonista. Talvez seja isso que mais grite dentro em nós, mas temos pouca oportunidade de falar do lugar do amor em nossa vida. Homens menos ainda, porque confundem. A história do amor deles é de conquista. A das mulheres, normalmente, é de sofrimento. Mas o amor vai muito além disso.

Afirmam ser este o seu primeiro romance com protagonista homem. Mas não concordo, visto que é um homem apresentado sob a perspectiva das mulheres...

Sim. E isso foi uma incapacidade minha de estar no lugar do homem. É bom também para se discutir a questão racial na literatura. Não que eu seja impedida de compor personagem masculino ou branco. Mas será sempre segundo a minha perspectiva de mulher negra, a partir de experiências amorosas minhas e de mulheres que me cercam.

Então, um homem contado por uma mulher ainda não é o homem que se conta. É a mesma coisa: um o negro contado por um branco ainda não é o negro que se conta. Nesse sentido, a ficção quase chega, mas não chega.

É nesse sentido também que trabalho com a ideia de "escrevivência". Não são juízos de valor, nem o que é mais bonito ou literário. É, justamente, o lugar de onde essa experiência nasce. Começo o livro "Silencioso pranto dos homens", que estou escrevendo, dizendo que conheço pouco os homens.

Porque a primeira imagem de homem que eu teria, que é a do meu pai, me foge. Outros homens eu conheci na cama. Mas há alguma coisa no homem que só ele pode dizer e eu nunca vou alcançar, por mais que tenha sensibilidade.

Fico escutando histórias de homens negros, que são os que conheço... Inclusive há um movimento de eles pensarem essa masculinidade tóxica. Acho que isso aparece em Fio Jasmin, que pegava as mulheres que queria sem se importar com os sentimentos delas.

Há uma interseção entre machismo e racismo na história. A única hora em que o protagonista se vê igual ao homem branco é no momento de conquistar mulheres e exercer o machismo. Ao mesmo tempo, ele não conseguiu ser o príncipe na escola...

Quis deixar isso vago no livro porque é uma dor que Fio sentia, mas procurou apagar. É como se estivesse no inconsciente dele. Inclusive, ele não fala de suas dores.

Mas essa interseção serve para a gente refletir que o homem negro constrói o machismo de um outro lugar. Paulina Chiziane (escritora) fala que, numa sociedade colonizada, o homem negro é o passivo. Se a gente for pensar sob a ótica machista, em que o homem é o ativo e o que manda, e a mulher é a passiva, a que obedece, numa sociedade colonizada, o homem negro é o passivo em relação ao homem branco.

Veja, aqui não há conotação sexual. Mas numa sociedade em que o modelo é o macho branco, é ele quem dá as ordens, o homem negro também é vulnerável. E a postura de superioridade do homem negro sobre as mulheres é a mesma que o homem branco tem em cima dele e também das mulheres.

A senhora é dona de uma obra marcada pela presença da mulher negra brasileira. Já disse que a fala ancestral vem antes mesmo do seu próprio texto. Como é dar voz a antepassados que se realizaram no silêncio? Transformar esse silêncio em grito é o que te move a escrever?

Muito. Temos falado que nosso futuro é ancestral. Nossos ancestrais sonharam com o nosso futuro. Meu bisavô era escravo e meu avô nasceu na lei do ventre livre. Ele dizia que em sua família ainda teriam médicos e professores. Como um homem daquele tempo, que ainda tinha a lembrança de um pai escravizado, iria arrumar essa fala afirmativa? Era um sonho, uma utopia. E se realizou.

Se realiza através da minha escrita, através da minha prima Macaé Evaristo, que foi Secretária de Educação do Estado de Minas no mesmo lugar onde o pai dela havia sido servente. Agora, ela foi eleita deputada estadual e está na equipe de transição de Lula.

Tenho nove mestrandos negros trabalhando comigo na USP, uma pós-doutoranda negra e três graduandos. As coisas vão acontecendo e acreditamos muito nessa força do desejo daqueles que não puderam realizá-los. São os sonhos de dignidade dos nossos ancestrais que nos sustentam. Algo no nível do inconsciente.

Na medida em que escrevo essas histórias, trago a fala da minha mãe, daquela mulher que, muitas vezes, teve se de calar. A escrita é um lugar de possibilidades.

Em 2018, você me disse algo que me marcou: "Escrever é uma forma de não enlouquecer". Continua funcionando assim para você?

Sim. Tenho uma irmã mais velha que adoeceu. Maria Inês é muito inteligente, cantava e tocava muito bem. Mas nada disso foi possível para ela. Então, a loucura, a demência, foi a maneira que encontrou para viver. Não sou inteligente. Me considero sensível, atenta, curiosa... E tive sorte.

Minha irmã aprendeu a tocar piano escondido, quando a patroa saía de casa. Gosta de música clássica, conhece todos os maestros, ouve uma canção e toca de ouvido. Imagina se pudesse ter estudado música? Temos todas essas potências latentes que não brotaram por uma série de coisas, como o racismo. A pobreza no Brasil tem cor, né?

Conceição Evaristo: 'Há uma juventude negra que não vai recuar, não tem mais volta' — Foto: Leo Martins
Conceição Evaristo: 'Há uma juventude negra que não vai recuar, não tem mais volta' — Foto: Leo Martins

Queria saber se a busca pela africanidade na sua obra ajuda a ressignificar conceitos e, de alguma forma, no lugar de cura.

Acho que há momentos em que a busca existe independentemente de você querer. Pincipalmente, no plano da cultura. No meu livro "Ponciá Vicêncio", a protagonista começa olhando um arco-íris e tem medo de passar embaixo dele e virar menino.

Em Minas, cresci ouvindo que menina que passasse embaixo do arco-íris viraria menino e vice-versa. Quando venho para o Rio de Janeiro e me aproximo do candomblé, descubro o mito de Oxumaré, que habita um arco-íris. É um orixá "mitá-mitá", como se diz: em um tempo é masculino, em outro, é feminino.

Olha como essa narrativa nos chega aos pedaços. Isso é vestígio do mito de Oxumaré que a Minas católica, perdeu. Quando africanos foram para a diáspora, perderam seus mitos de fundação, suas comogonias, seus nomes . O que pode ser reconstruído, vai sendo, como um tecido esgarçado.

Um dia, quando eu morava no Largo das Neves, em Santa Teresa (Rio), vi um arco-íris. Fui tomada de uma comoção. Foi como se eu tivesse experimentando uma espécie de nascimento. Veja como a coisa fica tão recalcada na gente. Não damos conta de uma hora para outra.

A literatura também é um espaço de retomar, recompor esses vestígios, reconstruir elos perdidos. E isso é bom, porque há muito material. Quando você vive esse material de dentro, tem uma outra conotação.

Na Flip 2021, durante uma mesa com a escritora americana Alice Walker, a senhora disse: “Nossa linguagem não é para ninar a casa grande, mas para acordar o sono dos justos”. E Alice complementou: "A gente grita da senzala para acordar a casa grande". Acha que esse grito está sendo ouvido? É otimista em relação às novas gerações?

Sim, mas sou crítica e também não deixo me encantar pelo canto da sereia. Quando a sociedade brasileira nos contempla em determinados espaços, não é porque nos acolhe ou nos permite, mas porque nos engole. Nesses últimos anos, deu para perceber como a sociedade brasileira é racista, machista, violenta. Há lugares em que me ouvem por educação. Não sei se a sociedade como um todo está convencida de que que o Brasil é o lugar múltiplo, de negros, indígenas, mulheres, gays...

Tem muita gente que não quer é fazer feio. E outras que fazem, explicitando racismo, machismo. Mas acredito também que não tem volta. Não recuaremos. Há uma juventude boa. Há também a que está morrendo com o genocídio negro brasileiro, como foi definido por Abdias do Nascimento. E as armas vão ficando cada vez mais sofisticadas.

Mas há essa juventude negra que vemos na mídia, no cinema, no teatro, na TV nas academias... Na minha equipe, tem pesquisadores de literatura, psicologia, educação, história, música. É uma gente que já experimentou o lugar do prazer, do poder viajar, de comprar as coisas. Ela nasce em outro grupo social e não vai deixar por menos.

E há os que vem da pobreza para fazer um cursos na UFRJ, na PUC com bolsa ou pelas ações afirmativas. Não tem volta.

O racismo é enfrentado pela população preta e pobre a cada segundo. Mas o que episódios como os recentes que envolveram Seu Jorge e o humorista Eddy Jr., duas pessoas que ocupam lugares de poder, dizem sobre a gente?

Stanislaw Ponte Preta falou que não Brasil não tinha preconceito racial porque o negro reconhecia o lugar dele: o da subalternidade. Cada vez que negros saem dos lugares colocados ou imaginados pelo branco, gera conflito. A nação brasileira é bipartida o tempo todo. Pobres e ricos. As Capitaniais Hereditárias inauguram o sistema latifundiário em que até hoje se luta por uma reforma agrária. Quem são os donos de terra?

Determinados governos são mais sensíveis a isso e criam políticas públicas para atenuar essa situação. Quanto mais negros crescerem na escala social e estiverem em lugar de disputa com os brancos, mas difícil isso vai se tornar para o sujeito branco.

A senhora apoiou Lula. Há críticas por não haver negros em pastas estratégicas na equipe de transição do novo governo eleito. Considera uma falha?

Sim, uma falha que reflete as instituições brasileiras e que compõe modos de organização da sociedade e o racismo. Partidos políticos são comandados por brancos. Podemos levar a farinha, ir buscar os ovos e até ajudar a bater o bolo, mas na hora da partilha...

Há muito eles descobriram que a candidatura de mulheres negras populariza o partido. Benedita da Silva, Jurema Batista, Marielle popularizaram seus partidos. Não é justo que eles não reconheçam sua competência oferecendo espaços efetivos de poder a elas. Elas carrega o piano nas costas, mas na hora de tocar a musica, quem aparece? O maestro.

Pessoas negras têm que estar lugares estratégicos. Imagine um ministro das Finanças negro? Competência nós temos. Vários de nós fizeram administração e tem experiência política. E não é só fazer o curso, tem o conhecimento profundo da realidade.

Mas ainda é um lugar de exceção para os negros. E precisamos tomar cuidado com ele. Reconheço a competência deles, gosto demais dos dois, chamo de meus filhos e se pudesse, colocava no meu colo para desejar todo o bem. Mas veja Taís (Araújo) e Lázaro (Ramos)... A mídia escolhe e, quando faz isso, procura justificar a ausência.

É algo que também acontece comigo. Em determinados momentos, parece que sou a única escritora negra. "Vamos por a Conceição e dizer: 'Olhaí, o Brasil tem uma escritora negra conhecidíssima". A vida do negro que sai da subalternidade pode virar exemplo para o discurso da meritocracia. “Tá vendo? Conceição nasceu na favela e conseguiu chegar lá”. Onde é esse “lá” é que eu não sei...

No sentido de que a senhora deseja mais ou de reconhecimento mesmo?

De reconhecimento mesmo. Alguns dos meus pares só passaram a me reconhecer quando ganhei o Jabuti. Em eventos fora do país, tem gente que só falou comigo depois de um estrangeiro me cumprimentar. Minha figura é inconfundível, tenho um tipo físico que me marca, até por causa dessa verruga aqui (aponta para o início do nariz). A gente acha que escritores são pessoas sensíveis, que entendem o racismo no Brasil e não terão essa conduta. Mas o que é isso? É olhar uma mulher negra e achar que ela não tem direito ou competência de estar ali com eles. É racismo.

Annie Ernaux, Nobel de Literatura em 2022, disse ter receio de que os compromissos que vêm junto com o prêmio lhe roubem a velhice. Seria uma fala apenas de uma escritora branca?

Uma escritora preta não abriria mão disso. Precisamos de títulos de mestrado, doutorado. Uma coisa que abriu meu caminho na literatura é o fato de eu ser da área. Muitos partem do pressuposto de que fiz graduação, mestrado, doutorado e, portanto, entendo do assunto.

Uma escritora branca não precisa disso. Pode ser que essa moça possa abrir mão de condecorações. Se uma negra ganha distinção literária como o Nobel, não pode abrir mão de tudo que vem com ele. Mulheres negras mais conscientes sabem do cuidado que precisam ter com a representatividade.

Não estou querendo dizer que a gente tem que negociar tudo. Na época do (governo Michael) Temer, fui convidada a ganhar uma medalha importante em Brasília. Fiquei contente, era na área de cultura. Para uma mulher negra isso tinha muito significado. Perguntei quem iria me entregar e quando falaram eu disse: "Não me interessa".

Claro que tem um jogo de sedução, é difícil. Determinados convites que me chegam, eu pergunto para Sueli Carneiro, Flavia Oliveira, Jurema Werneck, Ludmilla, minha assessora. Procuro a opinião de mulheres negras.

Pretende se candidatar novamente à ABL?

Não digo dessa água não beberei. Mas acho muito difícil eu me candidatar novamente, depende do em torno. Minha primeira candidatura não foi lançada por mim, mas por um movimento. Houve um murmúrio de que foi o movimento negro. Sim, foram mulheres negras de Salvador que falaram meu nome. Mas a primeira pessoa que citou meu nome nas redes como candidata foi Eduardo Suplicy, um homem branco. Parece que isso não foi percebido pela Academia. Mas o fato é que foi um movimento dinâmico: homens, mulheres, indígenas, brasileiros, estrangeiros.

Particularmente, não tenho esse desejo porque acho que poderia ser uma perda de tempo. Se da outra vez ganhei um voto, agora, talvez levasse dois. Gosto de afirmar sem modéstia que quem perdeu não foi Conceição Evaristo, foi a Academia, que deixou de escrever na História da instituição um grande momento. Perderam também com a não eleição de Daniel Munduruku.

O interessante não é ser a primeira, mas abrir perspectivas. Minha candidatura abre perspectivas para outras e para a própria Academia pensar sobre seus sistemas de eleição. Minha candidatura instalou um mal-estar, ou um bem-estar porque a Academia se viu na obrigação de se pensar mais diversa e plural, mesmo que não cumpra isso.

Mas hoje estou muito mais interessada em escrever a história da minha candidatura, de como ela aconteceu desde o início. Talvez eu faça isso algum dia.

A senhora é autora da frase "eles combinaram de nos matar e a gente combinamos de não morrer", que virou um certo lema para muitas pessoas pretas que sofrem com o racismo. O que significa para a senhora?

Essa frase foi incorporada porque é atrevida, protagoniza uma postura de não entrega, traz o sentido de coletividade e dá força. Ela tem essa potência de vigorar, de plantar a esperança, afirmar o direito à vida.

Como será a Casa Escrevivência Conceição Evaristo?

Estou procurando uma casa na região conhecida como Pequena África, no Rio, um lugar marcado pela memória negra. Ela vai abrigar todo o meu material, livros, prêmios, rascunhos, cartazes. Vai funcionar também como um polo de criação e um espaço para hospedar pesquisadores que vêm de fora. Vou assumir o aluguel no começo e depois tentar apoios.

De que tratam os seus novos livros?

“Em nome de mãe” (Editora Planeta) é em cima de memórias da minha mãe, que escreveu um diário depois de ler Carolina Maria de Jesus. Junto ele com minhas conversas com ela, cartas dos meus irmãos. “O silencioso pranto dos homens” (Editora Malê) é o segundo da trilogia que começou com “Insubmissas lágrimas de mulheres” e deve terminar com uma obra sobre a dor da adolescência e da criança. “O pássaro que beijava as estrelas” é infanto juvenil. Ainda tem “Flores de Mulungu” (Pallas Editora), que está na metade.

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