Cultura
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Por John Koblin, The New York Times

As consequências imediatas da greve dos roteiristas nos EUA foi sentida de forma mais aguda na programação noturna de televisão, que imediatamente saiu do ar. A NBC anunicou que o “Tonight Show Starring Jimmy Fallon” seria uma repetição de abril. O “Late Night With Seth Meyers” cancelou um programa que deveria apresentar uma entrevista com a atriz Rachel Weisz, substituindo-o por uma reprise de fevereiro.

Novos episódios de programas noturnos apresentados por Stephen Colbert e Jimmy Kimmel também foram suspensos. O “Saturday Night Live” cancelou um episódio agendado para este fim de semana com Pete Davidson como apresentador. A NBC disse que iria “exibir repetições até novo aviso”, levantando a possibilidade de que o programa não consiga terminar sua 48ª temporada com um final.

Por quanto tempo os talk shows noturnos ficarão fora do ar ainda é uma questão em aberto. Na última greve, em 2007, eles voltaram gradualmente após cerca de dois meses, mesmo com seus roteiristas ainda em piquetes — aquela greve durou 100 dias.

Poucas horas após o anúncio da greve do sindicato que representa milhares de roteiristas de televisão e cinema nos EUA, centenas de seus membros ocuparam um quarteirão inteiro em Nova York. Reunidos do lado de fora de um evento da NBCUniversal na Quinta Avenida, os roteiristas gritavam “Sem contrato, sem conteúdo” e exibiam cartazes com slogans como “Pencils Down!!!” e “Alerta de spoiler: vamos vencer”.

— Essas empresas estão destruindo nossa indústria —disse Tony Kushner, um aclamado dramaturgo e roteirista de filmes como “Lincoln” e “The Fabelmans”, referindo-se aos estúdios de Hollywood.

Foi uma ruidosa demonstração de solidariedade, ecoada nos piquetes do lado de fora dos principais estúdios de Los Angeles. Apresentadores de programas noturnos e seus principais produtores têm feito ligações em grupo nas últimas semanas, coordenando uma resposta em caso de greve, de acordo com uma pessoa informada sobre os planos que falou sob condição de anonimato devido à sensibilidade da situação.

A greve teria que se estender por um tempo significativamente maior antes que os telespectadores começassem a ver os efeitos em séries de TV e filmes, porque o processo de produção deles leva meses ou até mesmo mais de um ano.

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