Cultura
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Por O Globo e AFP — Londres

O escritor inglês Salman Rushdie foi homenageado nesta terça-feira no Reino Unido, e anunciou que voltou a escrever, nove meses depois que um ataque com faca quase lhe custou a vida nos Estados Unidos.

O autor de 75 anos posou para fotos após receber uma medalha no Castelo de Windsor, ao oeste de Londres, das mãos da princesa Anne, irmã do rei Charles III.

O intelectual de origem indiana, que tem nacionalidade americana e vive em Nova York, disse que conseguiu voltar a escrever, mas que isso levou um tempo.

— Me recuperei muito bem e por isso pude vir. Precisei dar um tempo — indicou o autor, menos de uma semana depois de sua primeira aparição pública desde a agressão que sofreu.

Em 12 de agosto, Salman Rushdie foi convidado para uma conferência literária em Chautauqua, uma pequena cidade do nordeste do estado de Nova York.

No momento em que o escritor deveria discursar, Hadi Matar, um jovem americano de origem libanesa, suspeito de simpatizar com o Irã, o atacou com várias facadas.

Os espectadores e seguranças conseguiram conter o agressor, que foi indiciado. Hadi Matar está preso e aguarda seu julgamento.

O agente literário de Rushdie, Andrew Wylie, revelou em outubro que o escritor perdeu a visão de um dos olhos e os movimentos de uma mão.

Em fevereiro, quando foi publicado seu romance mais recente, "Victory City", o autor revelou à revista New Yorker que era muito difícil escrever e que sofria de estresse pós-traumático.

Admirado pelas elites ocidentais e odiado por extremistas muçulmanos, Rushdie se tornou um símbolo da liberdade de expressão.

Desde o ano 1989, ele vive sob a ameaça de uma fatwa (pronunciamento da lei islâmica) emitido pelo então guia supremo do Irã, o aiatolá Ruhollah Khomeini, que ordenou o assassinato por considerar blasfêmia sua interpretação do Islã e do profeta Maomé no livro "Os versos satânicos", publicado no ano anterior.

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