Após confusões terem sido relatadas nas bilheterias físicas durante a venda das primeiras datas dos shows da "The Eras Tour", da cantora Taylor Swift, a Ticket for Fun (T4F) disse, neste domingo, ter se reunido com órgãos públicos para garantir a segurança dos consumidores. Segundo a empresa, os representantes teriam se comprometido a aumentar os efetivos de policiais e guardas municipais nos pontos em que os ingressos serão comercializados para as novas datas. A pré-venda para clientes do C6 Bank começa amanhã.
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"Para garantir a segurança da operação de venda nas bilheterias físicas, tivemos reuniões prévias com órgãos públicos, incluindo a Guarda Municipal, Polícia Civil e Polícia Militar, em São Paulo e no Rio de Janeiro, e temos o compromisso dessas instituições em aumentar o efetivo presente nos locais. Além disso, seguiremos com a organização de filas, distribuição de senhas para controle do atendimento e a presença de agentes de segurança, orientadores de público e apoio operacional. Adicionalmente, estamos em contato com o Procon dos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro", diz o comunicado da T4F.
Durante as primeiras vendas, no Rio de Janeiro e em São Paulo, houve uma série de relatos nas redes sociais de supostos revendedores não autorizados efetuando a compra de grandes quantidades de entradas e causando tumulto com fãs que estavam há dias acampados nas filas.
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Há queixas também de que os ingressos estariam sendo anunciados em sites não oficiais por valores acima do praticado — chegam a até R$ 12 mil. Entre as datas, aparecem disponíveis até mesmo entradas para os shows extras, que serão comercializadas apenas a partir de amanhã.
O Procon-RJ chegou a notificar a T4F após receber denúncia de consumidores, pedindo esclarecimentos sobre a organização das filas virtuais, se há limitação de número de ingressos por pessoa e quais são as medidas adotadas para impedir compra com finalidade de revenda, ou seja, a atuação de cambistas, que é ilegal.
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Em nota, o presidente da autarquia afirmou que, em caso de comprovação de alguma irregularidade, haverá abertura de um processo administrativo contra a organizadora do evento. O Procon-SP também já havia informado que iria notificar os organizadores e analisar de maneira preliminar as reclamações dos consumidores.
As queixas têm como base o fato de que os ingressos teriam se esgotado em menos de uma hora, mas estariam sendo vendidos e anunciados em sites não oficiais a preços muito maiores. Sobre a fiscalização da prática, a T4F disse apenas ser contra e que "continuará a empregar os melhores esforços".
"Ressaltamos que não compactuamos com a ação dos cambistas em nenhum canal de venda e continuaremos empregando os nossos melhores esforços para combater essa prática, que é prejudicial a todos. Evitem dores de cabeça e golpes, não comprem ingressos fora dos canais oficiais de venda", diz a nota.