Cultura
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Por , Em O Globo — Rio de Janeiro

Se seguir o mesmo ritmo do primeiro fim-de-semana, a 21ª Bienal do Livro do Rio deve bater todos os recordes de venda até o seu encerramento, no dia 10. O balanço dos três primeiros dias de evento divulgado pelas editoras confirmam a expectativa de que essa pode ser a maior Bienal de todos os tempos.

— Estamos muito satisfeitos com o público nesses dois primeiros dias de Bienal, as editoras estão felizes e os autores também — diz Tatiana Zaccaro, diretora da GL Events Exhibitions, que organiza o evento com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel). — O grande número de pessoas vindo só comprova a potência desse encontro que o festival, agora Patrimônio Cultural do Rio, promove celebrando a leitura e o entretenimento.

As vendas da Globo Livros cresceram 50% em relação ao primeiro fim de semana da Bienal de São Paulo de 2022, também considerada um sucesso. Os números iniciais indicam que as editoras também devem superar as vendas da Bienal do Rio de 2019, última edição pre-pandemia, que teve estandes e público reduzido por conta da Covid-19.

O Grupo Editorial Record teve o seu melhor sábado da história. No domingo à tarde, já havia alcançado 70% das vendas do dia anterior. Segundo a Companhia das Letras, o domingo começou mais tímido, mas ao longo da tarde as filas e vendas voltaram com tudo, ultrapassando com sobras as vendas da última Bienal.

No balanço parcial de domingo, Sextante e Intrínseca tiveram um crescimento de 100% em relação à Bienal de 2021. A Rocco anunciou um crescimento de 85% acima dos dois primeiros dias de 2019 no Rio (a editora não participou da edição de 2022 por conta da pandemia de Covid-19) e 70% acima do primeiro sábado do ano passado em São Paulo, confirmado o seu maior faturamento em um único dia de Bienal.

— Levantamos para esta edição o maior estande da história da Intrínseca, com 300 metros quadrados — diz Vanessa Oliveira, gerente de marketing da Intrinseca. — O leitor vem pra bienal para comprar, mas também vem para descobrir novos livros e autores, ter espaço e poder dar alguma oportunidade para esses encontros também é fundamental.

As longas filas nos estandes não mentiram: até agora, esta tem sido a Bienal do poder ultra-jovem. Os títulos do universo young-adult ocuparam em peso as listas internas das editoras. Os três livros mais vendidos de todo o grupo Companhia das Letras são voltados para esse nicho: "Eu nasci para isso", "Vermelho, branco e sangue azul" e "O mar me levou a você".

Outros títulos young-adult e infanto-juvenil também se destacaram, como "Battle Royale" e "A mecânica do amor" (Alt), "Quebrando o gelo" e "Amêndoas" (Rocco), “Amor, teoricamente” e “Taylor Swift” (Arqueiro e Sextante), "Melhor do que nos filmes" (Intrínseca), "O leão a feiticeira e o guarda-roupa" (Harper Collins) e "Com qual penteado eu vou?", de Kiusam de Oliveira.

— É muito bacana ver os jovens não apenas lendo livro em papel como também querendo edições bonitas, de qualidade — diz Cassiano Machado, diretor-editorial do Grupo Record, que destacou o sucesso de autoras como Holly Black, Emily Henry e Colleen Hoover.

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