Cultura
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Por — Rio de Janeiro

A contagem regressiva começou em 13 e gritos ansiosos se transformaram no coro de "Miss americana & the heartbreak prince" quando a tela do cinema revelou uma Taylor Swift sorridente em trajes brilhantes. Não podia ser diferente, já que 13 é o número da sorte da estrela pop americana. A primeira sessão do filme-concerto "Taylor Swift: The Eras Tour" antecipou o que os "swifties" (nome da comunidade de fãs de Taylor no Brasil) vão viver e sentir quando ficarem frente a frente com sua ídolo nos shows que fará no país — dias 17, 18 e 19 no Engenhão, Rio de Janeiro, e dias 24, 25 e 26 no Allianz Parque, em São Paulo. E eles não deixaram nada a desejar se comparados aos vídeos de fãs americanos que viralizaram dançando em frente ao telão. Fizeram igual.

O filme é, literalmente, a filmagem do show. Dirigido por Sam Wrench, foi capturado ao longo de três noites no SoFi Stadium, em Los Angeles, e é uma boa oportunidade para aqueles que não conseguiram ingressos — na abertura oficial das vendas a fila virtual para adquirir os bilhetes chegou a ter um milhão e meio de pessoas. Esse é o caso da analista de projetos Bruna Falcão, de 24 anos. Ela não conseguiu entradas para as apresentações e resolveu matar a vontade de participar da "Eras Tour" indo assistir a estreia do filme acompanhada do namorado e de um amigo. Para a experiência ser completa, Bruna comprou balde de pipoca e copo exclusivos do longa.

Alguns fãs foram além. Apareceram com blusas de "I love TS" (eu amo Taylor Swift), camisas com nomes de álbuns, da própria turnê e com looks inspirados em momentos específicos da carreira de Taylor. Foi o caso da estudante Isabella Bernardes, de 21 anos, que preparou a roupa toda baseada no álbum "Reputation", de 2017.

— Vou ao show dia 18, mas quis assistir ao filme porque tudo que tem a Taylor eu vou consumir, não importa o que seja. Vai ser bom ter as duas experiências. Eu a conheci quando tinha 10 anos, vi na MTV e me apaixonei. Acho que ela é muito sincera nas músicas dela e consegue fazer todo tipo de gente gostar — avalia Isabella.

A amiga que acompanhava Isabella, Myllene de Andrade, vai a quatro das seis datas em que Taylor Swift vai se apresentar por aqui. Ela conta que toda a dedicação é porque tinha comprado ingressos para a turnê que a cantora faria em 2020, mas precisou cancelar pela pandemia. Agora, quer aproveitar ao máximo cada momento que a nova turnê pode proporcioná-la.

— Quando ela cancelou meu coração ficou em caquinhos. Agora eu quero ver tudo o que posso para fazer valer. Para mim, vir antes assistir no cinema é também ajudar na hora de formar lembranças. É comprovado que quando vivemos uma emoção muito forte, nossa mente pode entender como um trauma e coisas se perdem na memória, então ter uma noção do que vai acontecer nos shows, torna essa emoção familiar — reflete Myllene, que é estudante de psicologia.

A dupla Isabella Mattos, de 19 anos, e Bruna Costa, de 18, apareceram uniformizadas. Coturnos, shorts pretos, T-shirts "eu amo Taylor Swift" e, claro, muitas pulseiras de miçangas com referências à Taylor Swift — a comunidade de fãs da cantora criou a tradição de trocar entre si essas pulseiras como se fossem pulseiras da amizade. São os próprios fãs que as confeccionam e elas podem trazer qualquer tipo de referência à cantora ou sua carreira.

Isabella e Bruna carregavam 10 pulseiras cada uma, já a engenheira de 24 anos Gabriela Oliveira ostentava 15 dos acessórios. Ela que se definiu como uma fã "patológica" de Taylor Swift vai à dois shows no Rio de Janeiro, dias 18 e 19.

— Tenho a desculpa de que vou em lugares diferentes (um dia na pista e no outro em cadeira) em cada dia, então são duas experiências diferentes. Acho que ela é uma baita de uma escritora, ela consegue expressar vários sentimentos q eu não consigo e é muito dedicada aos fãs — diz Gabriela.

Fãs trocam pulseiras — Foto: Beatriz Orle
Fãs trocam pulseiras — Foto: Beatriz Orle

Se grande parte dos espectadores presentes na sessão das 18h do UCI no New York City Center, no Rio de Janeiro, serão também plateia dos shows nos estádios, não estão preocupados com spoilers? Isabella Mattos é cirúrgica na resposta:

— A gente já viu tudo no TikTok, passamos (ela e Bruna) madrugadas inteiras só vendo os vídeos do show dela (risos).

Virou festa

Ao longo dos 168 minutos de filme, a sala, que estava lotada, virou uma plateia ativa. Foram 45 músicas e todas cantadas em coro naquela exibição. Como num show ao vivo, Taylor comandou aqueles espectadores, quando ela interagia, eles interagiam, batiam palmas, acenavam, até coração com as mãos mandaram para a Taylor das telonas.

O que inicialmente parecia uma sessão tímida, com os fãs cantando e dançando em suas cadeiras, foi esquentando e se tornando uma verdadeira festa. Quando cantou "I Knew You Were Trouble" (a 23ª música) várias meninas correram para a frente do telão para pular e acompanhar a diva. Na música seguinte, "All too well" — na qual aliás Taylor não economizou e entregou a versão estendida de 10 minutos — todas que estavam lá na frente formaram uma fila horizontal em que se abraçavam e balançavam de um lado para o outro juntas.

O ápice mesmo foi de "Shake it off" (34ª música) para frente. Quem ainda se segurava na cadeira, deixou a vergonha de lado, levantou para sacudir a poeira e em êxtase ficaram até o fim. Até o fim mesmo. Durante os créditos do filme, algumas imagens da turnê passavam no telão ao som da música "Long live", pertencente ao álbum "Speak now", de 2010, e os fãs não arredaram o pé enquanto a música não terminou.

De sessão em sessão os "swifties" estão se aquecendo muito bem para a chegada de Taylor que só acontece daqui duas semanas e vem ocupar estádios. No fim das conta, talvez seja Taylor que deve se preparar para os fãs brasileiros.

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