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Em meio ao sucesso da série documental do Globoplay "Vale o Escrito – A Guerra do Jogo do Bicho”, internautas lançaram uma brincadeira no X, antigo Twitter, especulando um elenco que gostariam de ver interpretando os personagens da produção em uma versão ficcional da história sobre a contravenção no Rio de Janeiro.
Na publicação feita nesta sexta-feira, que alcançou mais de 490 mil visualizações na rede social em menos de 24 horas, um internauta sugere que Vladimir Brichta interprete o bicheiro Maninho Garcia, assassinado em 2004, e que a atriz Malu Galli faça o papel de sua ex-mulher, Sabrina Harrouche Garcia. Os dois são pais das gêmeas Shanna e Tamara Garcia, que protagonizam uma rivalidade de destaque na série.
Na sugestão, as irmãs deveriam ser interpretadas pelas atrizes Deborah Secco e Fernanda de Freitas, e Mirinho Garcia, o caçula da família assassinado em 2017, por Leo Bittencourt.
Fúlvio Stefanini e Stepan Nercessian fariam os papeis dos contraventores Capitão Guimarães, ex-presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do RJ, e José Escafura — popularmente conhecido como Piruinha —, ambos integrantes da antiga cúpula do Jogo do Bicho em solo carioca.
Anísio David, outro membro da "velha guarda" da contravenção carioca, seria interpretado por Bemvindo Sequeira e Alcebíades Paes Garcia — conhecido como Bid —, irmão de Maninho Garcia assassinado em 2020, seria o personagem de Jackson Antunes.
Uma internauta sugeriu que o Delegado Vinicius George seja interpretado pelo humorista Rafael Portugal, e despertou risadas de outras pessoas que reconheceram a semelhança entre os dois. "Caraca, agora que entendi porque achava que conhecia esse delegado de algum lugar", comentou uma seguidora em tom de brincadeira.
Por fim, o post original aposta nos atores Oscar Magrini e Romulo Estrela para "dar vida" a Rogério Andrade, herdeiro do contraventor Castor de Andrade, e Bernado Bello, ex-marido de Tamara Garcia e apontado como novo algoz de Rogério na disputa por espaços de controle na cidade.
Segunda temporada?
Em entrevista ao Gshow, o criador, escritor e um dos diretores do documentário, Fellipe Awi, não garantiu se haverá uma segunda temporada da série, mas afirmou que ainda há outros tópicos e histórias para serem contados:
“Tem outras famílias que não abordarmos e a história não parou. As mortes não param por aí. Daqui a alguns meses pode acontecer mais coisas, se acharmos que temos história e fôlego para isso, vamos encarar”, disse Awi.
Pedro Bial, que é narrador e supervisor artístico da série, ressaltou ao Gshow que "uma das virtudes do documentário é justamente parecer ser uma história de ficção, apesar de ser uma 'guerra' de uma máfia da vida real".
