Cultura
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Por — Rio de Janeiro

A formatura da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), que ocorre em 24 de fevereiro, perdeu sua única atração confirmada após o funkeiro MC Bin Laden ter sido confirmado no Camarote do "Big Brother Brasil 24". O programa estreia nesta segunda-feira e o elenco já se encontra confinado no Rio de Janeiro. A produtora GR6 Explode, que gerencia a carreira do cantor, afirmou ao GLOBO que está "em contato com os contratantes e a faculdade para realizar a substituição do artista por outra atração".

O funkeiro havia sido anunciado como atração da festa nas redes sociais da comissão há quase quatro meses. A reportagem tentou contato com a Kap Formaturas, empresa que organiza o evento, mas não teve retorno.

— Ainda não temos muitas informações sobre a situação. Estamos junto da empresa que organiza o evento aguardando um posicionamento da produtora do MC Bin Laden para entender como será resolvida a questão da atração — afirmou ao GLOBO a estudante Julia Diaz, que lidera a comissão de formatura.

Jefferson Cristian dos Santos Lima adotou a alcunha artística de MC Bin Laden, por volta de 2015. Pouco antes do último réveillon, o cantor de 29 anos revelou que uma de suas principais metas para 2024 é se reposicionar no mercado musical com um novo nome.

Até hoje, ele não conseguiu ter aprovado o visto americano, para conhecer os Estados Unidos, devido ao fato de ser conhecido pelo tal substantivo próprio, em referência ao famoso terrorista saudita, ex-líder do grupo fundamentalista islâmico al-Qaeda e responsável pelos ataques de 11 de Setembro de 2001 no EUA.

Em 2016, aliás, ele recebeu um convite do Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova York, para participar de uma apresentação no local. Mas foi barrado pelo governo dos EUA de entrar no país. O motivo? A maneira como era artisticamente conhecido.

À época, autoridades o interrogaram acerca da origem da alcunha de MC Bin Laden. O paulistano explicou que se tratava apenas de uma brincadeira debochada e jurou que jamais teve a intenção de fazer apologia ao terrorismo. O discurso, no entanto, não colou. E até hoje ele jamais conseguiu pisar na terra do Tio Sam.

Em 2018, o rapaz fez um desabafo acerca do assunto por meio de seu perfil no Facebook — e frisou que criou o tal nome de maneira despretensiosa, já que ele se lançou musicalmente cantando músicas "proibidonas", com citações a sexo, armas, drogas e violência.

"Já fui julgado pelo nome artístico que tenho hoje. Muitos imaginam que o nome de 'Mc Bin Laden' foi para homenagear um terrorista. Jamais imaginei o tamanho do sucesso que iria fazer. A intenção era só fazer um sucesso no funk, na quebrada, com algumas músicas pesadas que eu fazia antigamente. Era um nome pra impactar e chamar atenção. Jamais pra homenagear ou fazer comparativos com algo do tipo", contou ele, intérprete da música "Tá tranquilo, tá favorável", seu maior sucesso.

"Uma vez me julgaram por não cantar mais músicas do tipo que eu fazia antigamente, falando de armas, drogas etc. Pois penso que temos um grande poder de influenciar jovens crianças e tudo mais", frisou ele, ao justificar a guinada na carreira, por volta de 2018, quando parou de entoar letras de teor pesado e se dedicou a um repertório mais suave e dançante.

"Me julgam por ter mudado de estilo, ter tirado o cabelo e a sobrancelha e não usar mais as meias preta e branca na canela. Com tudo e tudo, é difícil mudar. É difícil acreditar na mudança, pois existe uma frase 'Time que tá ganhando não se mexe'. Mas eu acredito que é necessário mudar recomeçar e trazer algo novo", explicou o funkeiro.

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