Cultura
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O ator Selton Mello não fuma maconha. Não gosta. Mas revelou à revista Veja que faz uso de CBD (canabidiol, óleo extraído da planta) para dormir. Mello lançou recentemente autobiografia “Eu me lembro” (Jambô) e disse à revista que algumas coisas acabaram não entrando no livro, como seus problemas para dormir e os tratamentos aos quais recorreu.

Mello contou ter experimentado vários remédios para dormir. “Até que cheguei no Rivotril, que me ajudava com isso. Só que, depois de muitos anos tomando Rivotril para dormir, isso já estava me incomodando. Pensava assim: ‘Vou ficar sempre dependente desse negócio?’”, disse ele, que “recentemente”, começou “a usar CBD”. “Sou associado da APEPI (Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal).”

O ator afirmou que a cannabis medicial o ajudou muito e possibilitou que ele abandonasse os remédios controlados. “(CBD) para dormir é uma beleza. Às vezes, de dia, também faz bem num caso de ansiedade ou uma tensão antes de uma estreia, por exemplo”, disse. Mello também reclamou da “ignorância”, da “caretice” e do “lobby farmacêutico” que associam “cannabis ou maconha” à “ideia de algo ilegal”. “Não fumo maconha, não gosto”, destacou. “Mas o óleo ajuda para dormir, para dar uma acalmada, ajuda muita gente. Se eu tivesse acesso a essa informação antes, talvez minha mãe tivesse sido beneficiada no Alzheimer também.”

O Alzheimer da mãe foi o detonador da escrita de “Eu me lembro”. O objetivo do ator, que completou 51 anos em dezembro, era salvar suas memórias e as da família. Ele convidou 40 pessoas (Débora Falabella, Marjorie Estiano, Fernanda Montenegro, entre outros amigos) para fazerem perguntas que o desafiassem a abrir sua intimidade.

À Veja, Mello também disse que tem vontade de voltar ao teatro, a dirigir filmes (ele atuou atrás das câmeras em “O palhaço”, de 2011) e gravar a série “Sessão de terapia”, que descreveu como “muito importante para o público e que ajuda muita gente do outro lado da tela”. O ator também celebrou a continuação do filme “O auto da Compadecida”, no qual ele e Matheus Nachtergaele retornam aos papéis dos sertanejos João Grilo e Chicó. “Eles são os nossos Avengers, o mais perto da Marvel que a gente chegou é ‘O auto da Compadecida’”, brincou. O filme deve estrear em dezembro deste ano.

O ator também adiantou que estará em dois filmes em 2025. Em “Ainda estou aqui”, dirigido por Walter Salles, ele interpreta o deputado Rubens Paiva, assassinado pela ditadura militar, cujo corpo nunca foi encontrado. O filme é baseado no livro homônimo do escritor Marcelo Rubens Paiva, filho do político. Mello também atua em “Enterre seus mortos”, inspirado no romance de Ana Paula Maia e dirigido por Marco Dutra. “Agora é aproveitar a vida, descansar e preparar os próximos passos e as novas memórias”, finalizou o ator.

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