Cultura
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Líder de bilheterias nos Estados Unidos no fim de semana de estreia, "Guerra civil", estrelado por Kirsten Dunst e Wagner Moura tem tudo para ser um dos grandes filmes de 2024, segundo a imprensa internacional. Com estreia no Brasil em 18 de abril, o longa custou US$ 50 milhões e já arrecadou US$ 25.7 milhões, um recorde na história da produtora A24, fundada em 2012.

Conheça, abaixo, detalhes sobre "Guerra civil".

A trama

Nick Offerman como presidente do EUA, em 'Guerra Civil' — Foto: Divulgação
Nick Offerman como presidente do EUA, em 'Guerra Civil' — Foto: Divulgação

O thriller distópico relata a história de uma guerra deflagrada nos Estados Unidos, que é governado por um presidente autoritário em seu terceiro mandato. As Forças Ocidentais de Secessão, que incluem os estados da Califórnia e do Texas, avançam sobre o presidente, que dissolveu o FBI e faz ataques aéreos contra cidadãos. Uma equipe de jornalistas, que inclui Lee (Kirsten Dunst) e Joel (Wagner Moura), sai pelo país para reportar os horrores dessa guerra e se vê envolvida nela à medida que avança no trabalho.

O diretor

O cineasta Alex Garland — Foto: Thea Traff/The New York Times
O cineasta Alex Garland — Foto: Thea Traff/The New York Times

"Guerra civil" é dirigido e roteirizado pelo inglês Alex Garland, de 53 anos. Ele já foi indicado ao Oscar de melhor roteiro original em 2016 por "Ex Machina - Instinto Artificial" e também dirigiu "Aniquilação" (2018) e "Men: Faces do Medo" (2022).

Ao "The New York Times", ele contou que, atualmente, tem trabalhado muito com roteiro, mas negou boatos de que pensa em parar de dirigir. "Estava apenas interessado em uma forma particular de colaboração que surge ao trabalhar com outro diretor, em vez de ser o diretor principal", disse ele.

Palavra do diretor

"No geral, eu diria que este filme trata de freios e contrapesos: polarização, divisão, como a política populista conduz ao extremismo, onde o extremismo em si acabará e qual é o papel da imprensa em tudo isso", disse o diretor, Alex Garland, ao "The New York Times. "Algo que realmente me preocupava em 2020 era o fato de que havia jornalistas muito bons fazendo um bom trabalho. Mas o que me interessava, e isso vem acontecendo há um tempo, é o quão pouco impacto eles tinham. Se é um filme sobre freios e contrapesos, um dos maiores freios e contrapesos que você tem num governo é a imprensa. Mas a imprensa precisa ser confiável para que isso funcione, e ela foi minada e demonizada em parte por forças externas e internas."

Jornalismo

Wagner Moura em 'Guerra civil' — Foto: Divulgação/Diamond Films
Wagner Moura em 'Guerra civil' — Foto: Divulgação/Diamond Films

"Eu disse a alguém que trabalha na indústria cinematográfica: 'Quero fazer um filme sobre jornalistas, em que eles são os heróis'. Ele me respondeu: "Não faça isso, todo mundo odeia jornalistas." Isso traz um problema muito profundo. Dizer que você odeia jornalistas é como dizer que você odeia médicos", disse Garland ao "The New York Times" Você precisa de médicos. Não é realmente uma questão de gostar ou não de jornalistas, você precisa deles, porque são o controle e equilíbrio sobre o governo."

Polarização

Na première do filme, Garland disse que colocou a Califórnia e o Texas juntos na guerra para colocar os dois estados, normalmente antagônicos em termos políticos, ao mesmo lado diante de um presidente fascista e corrupto.

O elenco

Cena do filme 'Guerra Civil' — Foto: Divulgação
Cena do filme 'Guerra Civil' — Foto: Divulgação

Os protagonistas do filme são Kirsten Dunst, que interpreta a fotojornalista Lee Smith; Wagner Moura, o repórter veterano da Reuters Joel; e Cailee Spaeny, no papel da jovem aspirante à fotojornalista Jessie Cullen. O elenco tem ainda Nick Offerman como o presidente, e Stephen McKinley Henderson, como o repórter Sammy, do "The New York Times. Em entrevista a Sky News, Kirsten também disse que o filme toca no tema "polarização":

"Eu acho que essas histórias são sobre quando a polarização se torna muito extrema e paramos de nos ouvir. Com toda a internet, mídias, todas essas coisas, isso realmente contribui para isso. E então acho que esse cenário distópico, de certa forma, parece uma possibilidade."

A produtora

Quem está por trás de "Guerra civil" é a A24, produtora fundada em Nova York em 2012, e a mesma do vencedor do Oscar de melhor filme do ano passado, "Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo". Atualmente, é uma das mais incensadas do audiovisual, com sucesso também para o streaming, como "Treta", da Netflix.

Quanto custou

O orçamento de "Guerra Civil" foi de US$ 50 milhões, o que o coloca como o filme mais caro da A24, superando "Beau Tem Medo" (2023), que custou US$ 35 milhões. Mas o investimento se justificou, pois o filme foi também a maior bilheteria de estreia da A24 — até então era o terror "Hereditário", que arrecadou US$ 13,6 milhões em seu fim de semana de estreia nos EUA, em 2018.

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