Uma obra do pintor britânico Francis Bacon foi vendida na segunda-feira (13) por US$ 27,7 milhões (R$ 142 milhões), a mais cara da coleção de arte contemporânea leiloada pela Sotheby's, na primeira noite das vendas de primavera no Hemisféri oNorte, que totalizaram US$ 234 milhões (R$ 1,2 bilhão).
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Embora tenha ficado abaixo dos US$ 30 milhões que a Sotheby's havia avaliado, esta foi a primeira vez que o retrato foi apresentado em leilão, o primeiro de uma série de dez que o pintor fez do seu grande amor George Dyer, entre 1966 e 1968.
O preço pago está longe do recorde de US$ 70,2 milhões por uma obra de Bacon.
Outra estrela da noite foi a pintora americana Joan Mitchell, que lidera a revalorização da pintura de artistas femininas.
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Sua obra “Noon” foi vendida por US$ 22,6 milhões (RS 116 milhões), mantendo a tendência de alta iniciada em novembro, quando duas obras da artista da "segunda geração" do expressionismo abstrato americano ultrapassaram pela primeira vez a marca de US$ 20 milhões. Seu recorde é de US$ 29,1 milhões.
A noite bateu outros recordes, como os US$ 19 milhões (R$ 98 milhões) pagos por uma obra criada por Andy Warhol e Jean-Michel Basquiat, o preço mais elevado para uma colaboração deste tipo, além dos quase US$ 23 milhões pagos por uma obra do italiano Lucio Fontana e US$ 15 milhões por uma escultura de Frank Stella.