Um tribunal francês absolveu nesta terça-feira (14) o cineasta franco-polonês Roman Polanski de difamar a atriz britânica Charlotte Lewis depois que ela o acusou de estuprá-la quando ela era adolescente.
- Esquizofrênico e psicopata: entenda por que assassino de John Lennon teve pedidos de liberdade negados, nos EUA
- Veja lista: Prêmio da Música Brasileira anuncia os indicados em sua 31ª edição
Em maio de 2010, durante o festival de Cannes, Charlotte Lewis afirmou que o diretor de cinema a "agrediu sexualmente" durante um casting em sua casa, em Paris, em 1983, quando ela tinha 16 anos. Lewis, que participou do filme "Piratas", lançado em 1986, não o denunciou, mas prestou depoimento à polícia americana.
Lewis disse a um tribunal criminal de Paris, em março, que foi vítima de uma “campanha de difamação” que “quase destruiu” sua vida depois que ela falou sobre os abusos ocorridos na década de 1980. O diretor franco-polonês de 90 anos, que já havia afirmado que as acusações eram uma "mentira odiosa", não compareceu ao tribunal e foi representado por seus advogados. Lewis, por sua vez, esteve audiência.
Vencedor do Oscar e de uma Palma de Ouro, Polanski foi acusado diversas vezes de assédio e de um estupro ao longo de sua carreira, acusações prescritas que não o impediram de trabalhar. Ele sempre as negou.