Cultura
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Por AFP

Depois de quase três décadas, a atriz americana Demi Moore faz um retorno triunfal como protagonista de um filme de terror feminista, "The Substance", que disputa a Palma de Ouro. Aos 61 anos, Moore foi um dos ícones do cinema dos anos 1990, com sucessos como "Ghost — Do outro lado da vida" e "Striptease", antes de sua ausência dos holofotes durante os anos 2000.

— É minha primeira vez com um filme estreando no Festival de Cannes. Estou tão feliz de estar aqui — afirmou Moore, que interpreta uma estrela do mercado fitness no estilo de Jane Fonda.

Em "The substance" ('A substância', em tradução livre), a atriz ficou à disposição da diretora francesa Coralie Fargeat, que se destacou em 2018 com seu primeiro longa-metragem, "Revenge" ('Vingança').

— É o início de um terceiro ato na carreira de Demi, é encorajador — explicou nesta segunda-feira (20) seu par no filme, o americano Dennis Quaid, em coletiva de imprensa.

A "substância" mencionada no título da obra permite que a pessoa que a injeta produza uma versão mais jovem e bela de si mesma.

Descrito pela imprensa em Cannes como "hilário, desafiador e nauseante", o novo longa recebeu 11 minutos de aplausos em sua première de gala no evento francês.

Demi Moore em "The Substance" — Foto: Divulgação
Demi Moore em "The Substance" — Foto: Divulgação

O composto é uma grande tentação para Elizabeth Sparkle, estrela do mercado fitness televisivo, demitida aos 50 anos, interpretada por Demi Moore — que impressiona, à medida que envelhece artificialmente.

Assim "nasce" Sue, seu avatar estrelado pela americana Margaret Qualley, angelical e demoníaca na mesma proporção. Enquanto isso, enfrenta um produtor grosseiro, vivido por Dennis Quaid.

A única condição para não se colocarem em perigo mútuo é que ambas devem compartilhar seu tempo de maneira equitativa no mundo exterior. No entanto, Sue sempre quer mais.

Após a realização de seu primeiro filme de terror sobre um estupro, "Vingança", Fargeat desta vez foca no corpo feminino, "problemático desde jovem, quando não é perfeito ou é grande demais, e depois quando envelhece".

— Nosso corpo nos define, gera desigualdades e violência, e também nossa própria parte. Somos quase obrigadas a odiá-lo de uma maneira ou outra e podemos nos tornar nosso primeiro instrumento de tortura — explica à AFP a diretora, de 48 anos.

Demi Moore no tapete vermelho de Cannes — Foto: Valery HACHE / AFP
Demi Moore no tapete vermelho de Cannes — Foto: Valery HACHE / AFP

Ambas as atrizes "foram incríveis, assumiram muitos riscos" ao participar do projeto, sublinhou Fargeat.

— Era o desafio ideal. Estou sempre buscando histórias que me tiram da minha zona de conforto — afirmou a própria Demi Moore.

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