Após críticas de fãs, produtora libera entrada de garrafas de água para apresentações em Lisboa e Madrid

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Com apresentações marcadas para os dias 24 e 25 em Lisboa e 29 e 30 em Madri, a cantora pop vai se apresentar em plena primavera europeia. Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, não se esperam temperaturas muito elevadas para Lisboa nos dias dos shows. As máximas estão previstas para ficar entre os 24 e os 26 graus. Mesmo assim, quando a empresa havia anunciado a proibição de garrafas, muitos fãs comentaram nas redes sobre os riscos de ficar muitas horas sem poder beber água, chegando a mencionar o caso da fã brasileira que morreu durante a apresentação que Taylor fez no Rio de Janeiro em novembro do ano passado por conta das altas temperaturas.

Entretanto, mesmo com a flexibilização do uso das garras, recipientes de vidro, plástico duro ou metal de qualquer tipo continuam proibidos. Sacos ou malas com mais de 10 litros, objetos sonoros, pôsteres e cartazes maiores do que o tamanho A3, capacetes e vestuário que possa impedir a visão de outras pessoas também não são permitidos, assim como pastas, sacos, malas e bolsas maiores do que um saco de plástico.

Ana Clara Benevides Machado, de 23 anos, era fã de Taylor Swift e morreu durante a apresentação que a cantora fez no Rio de Janeiro em novembro de 2023. A jovem estudava psicologia e morava em Rondonópolis, em Mato Grosso. Ela e a amiga saíram do estado para irem ao primeiro show da turnê no Brasil.

Na época, um amigo de Ana disse ao GLOBO que ela passou mal logo no início da apresentação, no momento em que a primeira música era executada. Na época, fãs reclamaram da proibição da entrada no local do show sem garrafas d’água, por conta de restrições impostas pela segurança. A repercussão foi tanta, que Flávio Dino, Ministro da Justiça na época, publicou um decreto obrigando que fosse permitida a entrada de garrafas d'água em shows.