Cultura
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Por , Em O Globo — Rio de Janeiro

Carmelo Maia passou pelo tapete vermelho do Prêmio da Música Brasileira emocionado com a homenagem ao pai, o cantor Tim Maia. No evento, realizado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (12), ele comentou a vitória sobre o meio-irmão Léo Maia, que moveu ação pelo reconhecimento de paternidade afetiva de Tim Maia. Carmelo ganhou a causa por decisão unânime, 5 a 0.

— Quando eu fiz 29 anos, ou seja, 20 anos atrás, minha mãe me procurou. Eu acho que a todo ser humano deve ser dada sim uma segunda chance, e eu dei, e ela veio conhecer o primeiro neto — relembra Carmelo. — Ela passou um final de semana comigo, foi na festa, foi muito bem acolhida pela família Maia, voltou para casa com várias fotos para mostrar à minha família materna, que é de Campos dos Goytacazes. Dois meses depois, um oficial de Justiça foi na minha casa, a minha mãe estava me processando pedindo uma pensão alimentícia de dez salários mínimos. Ela perdeu. Seis meses depois ela diz que tinha culpa, que queria pedir desculpa e que foi motivada inclusive pelo Léo. Eu tenho uma sensação que a minha família materna é uma quadrilha porque era o Léo, a minha mãe, e a advogada era a mulher do Léo, entende?

Carmelo contou, pela primeira vez, que um de seus meio-irmãos, que ele não conhece, testemunhou a seu favor e contra Leo.

— Minha família materna somos quatro, e eu não conheço dois irmãos. Vou falar pela primeira vez: um dos meios meio-irmãos maternos, que eu nunca vi, testemunhou a meu favor e contra ele. E esse morou com ele em Campos. Daí você vê que a conta não fecha — afirma Carmelo. — Essa história, ele diz que nós moramos sete anos juntos, eu não tinha obrigação de provar na Justiça porque quem tem que provar era ele. Eu fiz questão de mostrar cronologicamente, desde o meu nascimento até o 23º ano da minha vida, que foi quando o meu pai morreu, as datas principais, especiais, que era Dia dos Pais, Natal, meu aniversário, aniversário do meu pai, e meu irmão nunca estava.

Carmelo afirmou ainda que não nega que Tim Maia tinha carinho por Léo, mas que não o considerava um filho.

— Tinha carinho, porém ele era um enteado. O que nós temos um comum, eu e meu irmão, é a rejeição. Eu, a rejeição da minha mãe, ele, a rejeição do pai dele, que é um goleiro da época do Garrincha, Pelé etc. Só que eu me trato: eu faço terapia, a terapia está em dia, e ele eu não sei. Conta muitas histórias, inverdades, e eu sempre deixei correr. Agora essa máxima de dizer que eu proíbo ele de cantar as músicas do meu pai é tão inverdade que se você procurar saber o último show dele, ele cantou a músicas do meu pai. Então não bate muito com o que ele fala. E eu sou muito mais reservado, não vou à programa sensacionalista pra mexer com a emoção, até porque, querendo ou não, é o meu meio-irmão.

Carmelo Maia com José Mauricio Machline no Prêmio da Música Brasileira — Foto: Ricardo Ferreira
Carmelo Maia com José Mauricio Machline no Prêmio da Música Brasileira — Foto: Ricardo Ferreira

Memórias afetivas

Sobre a homenagem que o Prêmio da Música Brasileira faz a Tim Maia, Carmelo afirma que é "uma honra".

— É voltar no túnel do tempo. A gente tá aqui mais para colecionar memórias afetivas, é comemorar a grandiosidade da música brasileira e, principalmente, a grandiosidade de um gênio, que apesar de estar há 26 anos ausente, mas ele tá muito mais vivo pra gente, nos nossos corações, e na trilha sonora de cada um de nós, nas nossas vidas.

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