Um escritório de arquitetura franco-japonês e a arquiteta mexicana Frida Escobedo renovarão o Centro de Arte Contemporânea Georges Pompidou, um dos mais importantes museus de Paris, que vai fechar suas portas por cinco anos a partir de setembro de 2025.
O francês Nicolas Moreau e o japonês Hiroko Kusunoki são os principais arquitetos do projeto, juntamente com Frida Escobedo, de acordo com o anunciado pela instituição nesta quinta-feira (20). O estúdio de Escobedo ganhou notoriedade internacional com projetos como a expansão do Metropolitan Museum of Art (MET), em Nova York, com uma nova ala de arte moderna, que deverá ser aberta ao público em 2029, ou a Serpentine Gallery, em Londres, em 2018. A agência Moreau Kusunoki projetou o pavilhão central do campus da Faculdade de Ciências Políticas de Paris, em 2021.
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Inaugurado há quase meio século, o Centro Pompidou ficará fechado ao público até 2030 para remover vestígios de amianto e renovar suas instalações, a um custo de 262 milhões de euros (cerca de R$ 1,6 bilhão). A obra vai reorganizar o espaço interno do museu, com um orçamento adicional de 186 milhões de euros (mais de R$ 1 bilhão) ainda a ser fechado com "patrocínios e projetos internacionais", disse o museu em um comunicado.
Projeto de Renzo Piano e Richard Rogers
Criado pelo italiano Renzo Piano e pelo britânico Richard Rogers (ambos ganhadores do Pritzker, o maior prêmio mundial da arquitetura), o Centro Pompidou tornou-se rapidamente um símbolo de renovação arquitetônica, com seus enormes tubos de metal coloridos nas fachadas e escadas rolantes aparentes.
"Queremos projetar o edifício para o futuro sem adicionar uma camada anacrônica", explicou o arquiteto Nicolas Moureau em uma coletiva de imprensa.
O estúdio de Frida Escobedo será responsável principalmente pela reforma da biblioteca e das áreas de recreação para crianças.