Cultura
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Por O GLOBO — Rio de Janeiro

Uma jovem carioca viralizou, nesta sexta-feira (4), ao publicar um vídeo, por meio do TikTok, em que aparece celebrando a chegada de uma encomenda, em casa, com produtos de beleza da marca da influenciadora digital Bianca Andrade, mais conhecida pela alcunha de Boca Rosa. Diante da câmera, ela comemora o recebimento da compra, realizada on-line, e se surpreende ao abrir a caixa de papelão e se deparar com o que acredita ser uma porção de salgadinhos cor-de-rosa. "Os produtos vieram cheios de farelinhos por causa do Cheetos (marca de salgadinho industrializado). Gente, isso é Cheetos. É de comer! Tem gosto de Fofura (outra marca do tipo) de queijo, aquele do pacote vermelhinho", exclama, animada, Adriana Batistta, ingerindo o material aos montes.

Seguidores da jovem se assustaram e passaram a alertá-la, por meio dos comentários, que o tal material era, na verdade, um tipo de isopor, colocado dentro da caixa para evitar que os produtos amassassem ou estourassem até que chegasse ao destino final. "Meu Deus, você está mandando ver no isopor", espantou-se um usuário do TikTok. "Você está chamando isopor de Cheetos! Socorro!", apontou outra internauta. "Isso daí é isopor rosa", indicou mais uma pessoa.

O material, a rigor, não é propriamente um isopor, apesar de ter aspecto e função totalmente semelhantes. De qualquer maneira, de acordo com especialistas, a recomendação é que ele não seja ingerido por pessoas.

O objeto rosa é chamado de extrusado de milho e tem realmente um gosto salgado, já que é composto por grão de milho, água e corante de grau alimentício. Trata-se de uma alternativa biodegradável ao isopor — tradicionalmente produzido a partir de polímeros derivados do petróleo, um tipo de plástico —, e que, nesta versão mais "natural", pode ser utilizada como complemento de ração animal. Com a ação da água, o material se dissolve rapidamente e sem deixar quaisquer resíduos tóxicos. Ou seja, pode ser descartado em qualquer local.

— Há um esforço de toda a indústria em criar novos plásticos, mais leves e mais fáceis de serem reciclados, a partir de fontes renováveis. Essas soluções ainda são muito novas e muitas ainda estão em fase inicial. Mas são extremante importantes para o futuro — explicou José Ricardo Roriz, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), numa entrevista ao GLOBO.

Depois de entender o que havia ingerido, Adriana fez um alerta nas redes sociais. Mas sem deixar de lado o bom humor. "Parecia Cheetos por causa do formato, mas não é isopor. É extrusado de milho. Faz mal? Não, mas também não é recomendado comer", ressaltou ela. Especialistas reforçam que o material não deve ser ingerido por pessoas, já que não é produzido para fins alimentícios.

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