Cultura
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Por , Em The New York Times

RESUMO

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GERADO EM: 12/09/2024 - 08:00

"Emily em Paris: Explorando Roma e Além"

A série "Emily em Paris" retorna com a protagonista explorando Roma, após polêmicas em Paris. O criador Darren Star planeja mostrar a cidade de forma idealizada, destacando a mudança cultural e rivalidade com a França. A possibilidade de mais viagens pela Europa é levantada, mantendo Paris como base.

“Emily em Paris”, a série de sucesso sobre uma jovem americana vivendo uma vida de romance e luxo na França, gerou uma onda de indignação desde sua estreia no final de 2020.

A falta de habilidade de Emily com o idioma local, suas roupas de designer chamativas e seus encontros exagerados com chefs encantadores e artistas flamboyant deixaram alguns parisienses irritados e expatriados americanos envergonhados, mesmo enquanto a série se tornava uma das mais populares da Netflix.

Agora, em sua quarta temporada — dividida em duas partes, com a segunda estreando nesta quinta-feira (12) —, o programa continua a encantar e irritar com sua visão ensolarada daquilo que o jornal francês Libération chamou de “Disneyland Paris.”

Mas, nos novos episódios, Emily (Lily Collins) deixa Paris e vai para Roma. Convidada por seu novo interesse amoroso italiano, Marcello (Eugenio Franceschini), ela passeia com ele de scooter, e a série nos oferece uma visão digna de cartão-postal da Cidade Eterna, com paradas em pontos turísticos como a Fontana di Trevi, o Coliseu e a escadaria da Piazza di Spagna. À medida em que a incentiva a se mudar para uma nova capital europeia, Marcello faz uma proposta que também serve como mandato da temporada: “Esqueça as crepes. Vamos comer pizza.”

Darren Star, o criador e showrunner de “Emily em Paris”, diz que Emily “estava se sentindo muito confortável em Paris. Eu queria jogá-la em algumas águas desconhecidas.” Ele acrescenta que “conseguimos viver a vida de Emily em Paris, e agora vamos fazer o mesmo em Roma.”

A representação de Roma na série é a mais romântica possível: arcos reluzentes, ruínas ao entardecer e pratos e mais pratos de presunto de Parma e carbonara, sem a sujeira, o lixo e os grafites que fazem parte da experiência romana real.

Muitos outros estereótipos italianos aparecem nos episódios, incluindo nonnas que adoram comida e homens que exclamam “bellissima!” para mulheres que passam. A série também faz homenagens à iconografia italiana clássica, através de referências a filmes como “A princesa e o plebeu” e a um dos favoritos de Emily, o menos estimado “Lizzie McGuire: um sonho popstar”, também ambientado na capital italiana.

Enquanto Emily exclama logo após sua chegada, comendo uma generosa porção de gelato, “Olhe ao nosso redor! Não é incrível?”, Star diz que isso tudo foi planejado.

— Aproveitamos a beleza da cidade de Roma — afirma ele. — Não estou tentando retratar Roma como o lugar superlotado, cheio de lixo e grafites. Essa não é a Roma que Emily está experimentando.

Resta saber se essa representação romantizada impressionará os romanos nativos, ou se eles, assim como os parisienses antes deles, ficarão ofendidos com o esboço unidimensional. Será que cenas de Emily jogando moedas na Fontana di de Trevi, músicas como “Mambo Italiano” e referências a filmes como “A Doce Vida” e “Gladiador” cativarão os italianos? De qualquer forma, Star insiste que não se importa.

— Não estou preocupado com isso — diz ele sobre possíveis objeções dos telespectadores italianos. — Eu não levo essas críticas a sério.

A Itália foi um atrativo particular para Star, disse ele, devido à sua profunda conexão com a indústria da moda, o que tornou a mudança “orgânica”, dado o trabalho de Emily nesse campo. Mas ele também sentiu que as diferenças culturais entre a Itália e a França criariam uma tensão interessante: há “um certo calor” que os italianos têm, afirmou Star, que os franceses não têm: um “sentimento de família” que ele queria que Emily experimentasse.

A rivalidade cultural de longa data entre os dois países também parecia “divertida de explorar”, diz Star. A chefe francesa de Emily, Sylvie (Philippine Leroy-Beaulieu), tem uma história conturbada com a Itália, o que tem sido anunciado desde a segunda temporada, e essa conexão molda a ação à medida que se desenrola.

O showrunner sempre teve em mente que Emily poderia viajar para uma cidade diferente, explica ele.

— Pessoas que vivem em cidades na Europa saem delas — afirma Star. — Elas não ficam apenas em Paris e nunca saem de Paris.

Nesse sentido, Emily em Roma — ou em outro lugar na União Europeia — era talvez algo inevitável.

Com apenas dois episódios inteiros em Roma, Star diz que esses novos episódios “realmente apenas arranharam a superfície da história de Emily em Roma, ou Emily na Itália.” Se a série for renovada para uma quinta temporada, ele pode ter a chance de explorar mais: a quarta temporada termina com a sugestão de que o tempo de Emily na Itália está longe de acabar.

Ainda assim, Star deixou claro que “Emily em Paris” não está se mudando permanentemente.

— Paris não acabou — diz. — Ela não muda seu nome de Instagram para @emilyinrome. Acho que o show ainda tem seus pés firmemente plantados em Paris.

Isso pode significar que “Emily em Paris” se tornará mais aventureira, pulando de cidade em cidade no futuro. Isso também significa que os parisienses frustrados ainda não estão livres de Emily.

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