RIO — No tapete vermelho da cerimônia do Oscar 2020, Petra Costa foi entrevistada por Hugo Gloss e Carol Ribeiro, correspondentes da transmissão da TNT no Dolby Theatre, em Los Angeles. Indicada na categoria de melhor documentário com seu "Democracia em vertigem", Petra trocou algumas palavras com a dupla.
— O documentário é uma carta de amor ao Brasil — disse Petra, fazendo uso de um vestido longo vermelho.
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Em outro momento da entrevista, Petra respondeu se teve de enfrentar o sentimento de "decepção diante do que esperava para o Brasil". A diretora, em tom de desabafo, disse que não aguenta mais ouvir as pessoas dizendo que "político é tudo igual".
— Esse ódio não faz parte da nossa natureza, espero que a gente possa se livrar disso. A cura do Brasil depende do voto de cada um. Estando no Congresso, adquiri muito respeito por deputados que ficam ali lutando para garantir direitos.
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"Democracia em vertigem" não é considerado propriamente um favorito em sua categoria. Concorre com nomes de peso, como "American factory", doc capitaneado pela produtora de Barack e Michelle Obama. Sobre um possível discurso da vitória, a brasileira respondeu:
— Tenho algumas ideias — comentou.