Cultura

Rodrigo Mussi: entenda dia a dia a evolução do estado de saúde do ex-BBB desde o acidente

Ele teve traumatismo craniano e parada cardíaca, passou por duas cirurgias e ficou intubado na UTI
Rodrigo Mussi Foto: Divulgação/BBB 22
Rodrigo Mussi Foto: Divulgação/BBB 22

A recuperação do ex-BBB Rodrigo Mussi, de 36 anos, é considerada é um milagre pelos médicos que o atendem e pela família que acompanha de perto cada passo da evolução dele desde o acidente, na madrugada da última quinta-feira (31), na Marginal Pinheiros, na capital paulista. O motorista do carro de aplicativo que levava Rodrigo dormiu e bateu em um caminhão. Sem cinto no banco de trás do veículo, ele ficou gravemente ferido, teve uma parada cardiorrespiratória, traumatismo craniano e ferimentos pelo corpo.

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Nestes 18 dias, Rodrigo permaneceu intubado no UTI. Fez hemodiálise, passou por uma cirurgia no cérebro e teve o tempo todo um quadro considerado muito grave. Neste domingo, ele foi extubado, começou a falar algumas palavras e já ficou em pé. Abaixo, veja a evolução do estado de saúde dele dia a dia, de acordo com os boletins médicos divulgados pela família.

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1 de abril: Rodrigo foi internado no Hospital das Clínicas de São Paulo. Durante o socorro, teve uma parada cardiorespiratória e precisou ser reanimado pelos socorristas. O ex-BBB teve traumatismo craniano e ferimentos na perna após ter sido arremessado contra o vidro do carro. Precisou receber massagem cardíaca e seu nível de consciência era abaixo do verificado em uma pessoa normal. "A resposta dele verbal era apenas sons e gemidos, a ocular não era reagente e a física também não tinha nenhuma resposta", contou um dos socorristas. Após o acidente, Rodrigo Mussi também teve parte da função renal debilitada.

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Entenda as cirurgias

Como houve sangramento dentro do crânio, a equipe médica precisou realizar uma cirurgia na cabeça para instalar um monitor (ou um cateter) e mensurar constantemente a pressão intracraniana. O procedimento ajuda os profissionais a avaliarem as condições e os riscos do cérebro.

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A lesão na perna deixou o osso exposto. A equipe médica precisou fazer uso de um fixador externo (ou "gaiola médica", como o instrumento também é chamado) para estabilizar o membro e facilitar a portabilidade de Rodrigo na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

2 de abril: Ele reagiu bem às cirurgias e seguiu intubado, respirando com a ajuda de aparelhos,  para a Unidade de Terapia Intensiva do hospital. Seu quadro era considerado grave, mas estável.

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3 de abril: O boletim médico informou que teve progrediu bem, com melhora da função renal e movimentação de braços e pernas, mesmo intubado.

4 de abril: Continuava intubado, em estado grave, mas reagindo e já passando por diminução da sedação. Neste dia, ele apertou o dedo de um dos irmãos.

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5 de abril: Teve o monitor de cabeça retirado. Continuava sedado, mas no processo de diminuição dos remédios que o mantinham inconsciente. Respondeu a comandos balançando a cabeça e abriu um dos olhos por um tempo.

6 de abril: Continuava agitado, mais uma vez abriu os olhos e apertou a mão da família.

7 de abril: Realizou cirurgia para retirar a "gaiola médica" usada para fixar o osso da perna.

8 de abril: Abriu os dois olhos e apresentou sinais mais evidentes de consciência. O pulmão apresentou mais "força, começando a conseguir fazer seu trabalho sozinho". Fez uma ressonância magnética na coluna vertebral, para avaliar necessidade de uma nova cirurgia antes da extubação. "Pela manhã, foi feita a ressonância e a equipe da neuro vai avaliar para saber como proceder. Tudo indica que não pegou medula. O Rod segue estável, dobrando e esticando as pernas e braços, conforme vai despertando", escreveu Diogo Mussi em suas redes sociais.

9 de abril: Quadro era considerado estável, seguindo o processo de extubação, que demorou alguns dias em função da gravidade do quadro ele. Seguia agitado e respondendo a comandos.

10 de abril: Estado estável, grave, em processo de extubação (ou retirada de tubo endotraqueal), que é uma etapa importante no tratamento. Ela acontece quando o desequilíbrio entre a capacidade e a demanda respiratória do paciente começa a se resolver — nesse momento, é retirado o tubo que controla a respiração e, por conseguinte, a pressão arterial.

11 de abril: Apresentou "boas reações neurológicas", como relatou seu irmão Diogo Mussi. Segundo ele postou em seu perfil na rede social, os médicos consideram a recuperação dele um milagre. O comportamento, marcado por espasmos e movimentos involuntários em braços e pernas, é natural, como frisam os médicos. À medida que as doses de sedativos são diminuídas e instrumentos invasivos são retirados, o organismo passa a responder de forma mecânica, como se quisesse eliminar toda a presença estranha.

12 de abril: Dia mais lúcido de Rodrigo, contou o irmão Diogo Mussi em seu perfil na rede social depois de visitá-lo. Segundo boletim, apresentou expressões faciais, gestos, com olhos bem abertos e tentativa de dizer algo. Cirurgia na coluna foi descartada e o ex-BBB manteve o uso do colar cervical. "A cirurgia não tem nada de medular. Se ela for necessária, acontecerá no futuro e servirá para reforçar a coluna", acrescentou.

13 de abril: Continuou evoluindo, mais calmo, abrindo os olhos e entendendo bem o que acontecia em volta, o que demonstra melhora no nível de lucidez.

14 de abril: Apresentou melhora, seguindo o processo de extubação.

15 de abril: Foi um dia agitado, com o ex-BBB oscilando entre momentos de realidade e confusão, o que foi considerado normal pelos médicos.

16 de abril: Apresentou melhoras e iniciou "alguns exercícios com fisioterapia", dobrando e esticando braços e pernas. "Hoje, o Rodrigo está mais calmo e mais ativo. No quarto, já iniciou alguns exercícios com fisioterapeuta, dobrando e esticando as pernas, braços e etc.", diz a postagem de Diego.

17 de abril: Segundo o irmão Diogo Mussi, ele "está sem tubo e falando, com certa dificuldade. Já consegue ficar em pé e dar alguns passos, com a ajuda de enfermeiros".