Poucas horas após o seu lançamento mundial, na manhã de ontem, “Sol da meia-noite” já chegava ao topo da lista da Amazon . Dá para entender a ansiedade dos fãs: a autora Stephenie Meyer demorou 12 anos para revelar esse novo ópus da saga “Crepúsculo”, fenômeno cultural que aqueceu corações juvenis na útima metade dos anos 2000.
Até aqui, a história de amor entre a introvertida Bella Swan e o vampiro Edward Cullen havia rendido quatro livros, publicados entre 2005 e 2008 e adaptados em cinco filmes de sucesso. Mais de 160 milhões de exemplares vendidos (em 40 idiomas) e US$ 3,3 bilhões de bilheteria depois, quando o ciclo já parecia definitivamente encerrado, eis que Meyer tira da gaveta um velho manuscrito.
A americana iniciou a escrita de “Sol da meia-noite” em 2008, prometendo uma virada na saga. Pela primeira vez, ela mudou o ângulo da narrativa, contando a história a partir do ponto de vista de Edward e revelando, assim, alguns segredos sobre as origens do vampiro. Só que, na época, Meyer optou por interromper a escrita depois de um vazamento ilegal do primeiro capítulo do livro na internet. Agora, a obra volta do limbo para reacender o motor da máquina “Crepúsculo” de fazer dinheiro.
Para quem não era adolescente nos anos 2000, um resumo da premissa da saga: ao se relacionar com um vampiro virgem de 119 anos (e aparência humana de 17), a tímida garota coloca toda a sua família em risco.
A autora conta que não mudou sua opinião sobre o vampiro com a escrita do novo livro. Mas espera que a troca de narrador faça os leitores repensarem sua imagem.
— Minha percepção sobre Edward não mudou porque, para mim, ele sempre foi isso ( que está no livro ) — explica. — Quando comecei a escrever “Crepúsculo”, sempre soube que o se passava em sua mente. Mas acho que o leitor vai vê-lo de um jeito muito diferente agora. Em “Crepúsculo” ele parece sempre muito seguro de si. Não sei se qualquer pessoa que não estivesse em minha mente veria os seus sinais de ansiedade e indecisão.
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