Cultura
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O boato parecia pouco plausível, mas sempre correu nos bastidores da polícia: parte da droga que entrava na Europa pela Espanha e por Portugal vinha da América Latina via submarino. No entanto, nenhuma força de segurança jamais havia interceptado um “narco submersível” na costa europeia que tivesse saído das Américas. Isso até novembro de 2019, quando, na região da Galícia, a polícia espanhola prendeu dois equatorianos que viajaram de Letícia, na Colômbia, por cerca de nove mil quilômetros numa embarcação submergível com três toneladas de cocaína. Cinco dias depois, o capitão do submarino, o espanhol Agustín Álvarez Martínez, foi preso numa casa desabitada perto do desembarque.

Bruno Gagliasso no papel de João em “Operação maré negra” — Foto: Divulgação
Bruno Gagliasso no papel de João em “Operação maré negra” — Foto: Divulgação

A história é bem parecida com a do submarino 'fantasma' apreendido no último domingo (12) pela Marinha da Colômbia à deriva em suas águas, no Oceano Pacífico, com um carregamento de 2, 6 toneladas de cloridrato de cocaína, além de dois cadáveres e dois tripulante se m estado precário de saúde. O mesmo tema, uso de submarinos no tráfico, também já rendeu livro. "Operação Maré Negra" foi escrito pelo jornalista galego Javier Romero e publicado pela Ediciones B, resgatando detalhes da jornada daqueles homens que transportaram por 27 dias mais de 3 toneladas de cocaína.

Pouco mais de dois anos após essa histórica apreensão, a saga foi parar nas telas, na série “Operação maré negra”, da Amazon Prime Vídeo, inspirada na viagem marcada por tormentas, fome, sede e problemas interpessoais. A produção já teve duas temporadas. A produção é espanhola e portuguesa, mas tem duas estrelas brasileiras. O ator Leandro Firmino faz Walter, um dos três tripulantes do submarino (na história virou brasileiro, mas, na realidade, era equatoriano), e Bruno Gagliasso interpreta João. Ele é o responsável por construir a embarcação, descrita por um dos personagens como um “caixão flutuante”, feito de madeira, fibra de vidro e resina.

Em “Operação maré negra”, Bruno Gagliasso vive João, uma participação especial, porém crucial, na adaptação da história dos três sujeitos que saíram da Amazônia colombiana com 3.600 quilos de cocaína e chegaram à costa atlântica espanhola após atravessarem nove mil quilômetros em um submarino. João é o “escroto”, “que não anda armado mas manda matar com sadismo e sem culpa”. Um capo de olhos azuis, “longe do estereótipo do bandido da favela, sem camisa, negro”.

A segunda temporada da série, com seus cinco episódios, tem o chileno Jorge Lopez (o Valerio, de “Elite”) no lugar do espanhol Alex González como o protagonista Nando. Dois anos depois, o boxeador amador está preso na Europa, assim como o habilidoso Walter, vivido por Leandro Firmino (o Zé Pequeno de “Cidade de Deus”), outro tripulante do navio. Já o João de Gagliasso segue livre na Amazônia.

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O ator concedeu uma entrevista na qual reconheceu que, quando a saga estava prestes a terminar, a incerteza o levou a lugares sombrios.

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