BBB
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Por Zean Bravo; Extra

Para Tadeu Schmidt, a “prova do líder” já começa amanhã, quando estreia na TV Globo a 23ª edição do “Big Brother Brasil”. É seu segundo ano à frente do reality de maior repercussão e sucesso do país, já comandado por Pedro Bial e Tiago Leifert. Por videochamada, Tadeu falou sobre a experiência em 2022 e a maratona que enfrentará agora. Confira a seguir.

Qual é o seu sentimento às vésperas da estreia do “BBB 23”?

Estou ansioso para começar logo. Sinto saudade de viver aquela rotina de provas, paredão, votação... Também quero muito conhecer todos os participantes.

Qual será a principal mudança em relação à última edição?

Ano passado, foi um caos por conta dos cuidados com a Covid. Estreamos no auge da variante Ômicron. Foi difícil trabalhar usando máscara do tipo PFF2. Eu só tirava na hora de entrar no ar e não poderia pegar Covid de jeito algum. Queria risco zero. Só saía de casa para ir aos Estúdios Globo. Para ficar comigo, minha mulher permaneceu isolada de todos e fez um sacrifício grande. Foi a maior confinada. As minhas filhas, que já tinham ficado presas por dois anos na pandemia, saíam para viver a vida delas. Temos uma varanda em torno da casa, que é ligada aos nossos quartos. As meninas faziam todas as refeições lá e não usavam o restante do apartamento. Quando finalmente a gente pôde se abraçar de novo, foi emocionante.

E você? Participaria do “BBB”?

Adoro competição. Ainda mais num programa que depende de você se mostrar como é de verdade. Minha maior dificuldade seria dividir o banheiro com tanta gente.

Tadeu promovendo o BBB 23 — Foto: Fábio Rocha/Globo
Tadeu promovendo o BBB 23 — Foto: Fábio Rocha/Globo

Você tiraria de letra as provas?

Testo todas as provas que vão ao ar, e é o maior barato. Sou bom em disciplina. Tenho força de vontade. Jamais vou perder alguma missão por falta de esforço máximo. Mas resistência não é comigo. Uma vez, fui ao show do Paul McCartney em São Paulo com a Ana e as nossas filhas. A gente tinha um ingresso especial e ficou lá na frente. Quando o restante do público chegou, fomos imprensados na grade. Eu não sou diagnosticado, mas sofro de claustrofobia. Deixei as meninas lá e fui pra trás de todo mundo pra ver o show.

Como fica sua rotina durante o “BBB”?

É uma imersão. Durmo quando os participantes vão dormir e acordo antes deles. Desperto e ligo a TV no Globoplay para ouvir o que está acontecendo. Como e malho ouvindo os participantes. No ano passado, malhava na varanda de casa. Agora, posso ficar um pouco mais solto.

Você dorme pouquíssimo...

Durmo muito pouco. O máximo são seis horas. Mas não sinto falta. Fico tão pilhado que demoro a sentir o cansaço físico.

Sua rotina será um pouco mais flexível neste ano...

Pretendo comer melhor. No ano passado, por causa da máscara, almoçava antes de ir pra Globo e só comia de novo quando voltava para casa depois do programa. Eu não sentia fome. Fiz uma dieta involuntária. Emagreci cinco quilos. Eu tenho 1,92m e já estava magro. Mas, logo que o programa acabou, fui malhar com um personal e recuperei o peso.

Os treinos físicos ajudam a liberar o estresse?

Adoro malhar. Se não treino, começo a sentir dor. Quando vim para o Rio de Janeiro ser repórter esportivo (em 2000), jogava tênis. Abri mão do hobby para focar no trabalho. Foi o pior ano da minha carreira. É necessário ter um descanso até mesmo para melhorar nossa produtividade.

O golfe é o seu hobby atual?

É uma paixão que pratico há oito anos. Durante o “BBB 23”, vou ficar num apartamento na Barra para ficar mais próximo da Globo. Já mandei colocar uma grama na varanda para brincar no tempo livre.

Você faz terapia?

Acho que todo mundo deveria fazer. O mundo moderno é muito cheio de questões. A vida evoluiu rapidamente e talvez o cérebro humano não tenha acompanhado todas as mudanças. Comecei a fazer terapia há 20 anos. Parei por um tempo, voltei há quatro anos. Hoje faço regularmente.

Em junho, sua filha Valentina se declarou queer (referindo-se às pessoas em que orientação sexual e atração emocional não se encaixam nos padrões da heteronormatividade) ao celebrar o Dia do Orgulho LGBTQIAP+. E você deu um exemplo de acolhimento ao comentar isso...

Não posso dizer que eu a acolhi porque não aconteceu nada. Ela falou. O.k.! Não mudou absolutamente nada. A sexualidade de uma pessoa não é uma questão pra deixar ninguém impressionado. A sociedade ainda trata a sexualidade fora dos padrões da heteronormatividade como algo diferente.

Tem diálogo aberto com suas filhas?

Elas são de uma geração muito melhor que a nossa, são ativistas, defendem causas, não conseguem conceber coisas que a gente normalizava no passado. Eu, minha mulher e elas temos um grupo no WhatsApp chamado “Núcleo do sujeito” e tiro dúvidas com as meninas se acho que vi ou li algo machista, por exemplo. Temos que tratar os assuntos da forma correta. Não dá mais para fazer humor com certos temas. Sou um homem branco, hétero, privilegiado. Não sou eu que vou dizer se é certo ou não em vários casos.

As questões de gênero foram debatidas no “BBB 22”. Como você se prepara para abordar essas pautas?

Essas pautas contemporâneas combinam muito com o meu jeito de ver a vida. Por já ter feito parte do “Fantástico”, aprendi muito sobre aceitação, como viver a vida sem preconceito. A sociedade evoluiu, e eu passei por esse processo de rever e lutar contra a discriminação.

Você tem medo do cancelamento?

Não entrei no “BBB” com esse medo, mas sei, lá no fundo, que pode acontecer.

Como é para você escrever os discursos de eliminação do “BBB”?

Escrevo o discurso e repasso com a direção, que sugere coisas. Quando está pronto, ensaio e costumo chorar de soluçar. Uma coisa horrorosa. Mas no ao vivo, no ano passado, só chorei na final. Foi o momento de maior emoção.

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