BBB
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Por O GLOBO — Rio de Janeiro

RESUMO

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GERADO EM: 02/08/2024 - 11:12

BBB 24: Diversidade, Polêmicas e Debates Aquecidos

Na 24ª edição do BBB, ajustes na fórmula consagrada incluem mais diversidade, polêmicas e perseguições. Destaques para Davi, perseguido e favorito, e debates acalorados. O programa acelera eliminações, introduz o Puxadinho e aborda questões como machismo e homofobia de forma contundente. A discussão sobre o uso de termos discriminatórios e a falta de repreensão a comentários homofóbicos são pontos críticos.

Há exatamente um mês, um grupo de anônimos e famosos está isolado em uma casa, sem contato com o mundo exterior, em meio a brigas, festas e romances, numa disputa por um prêmio milionário. O enredo é conhecido, mas arrebanha uma audiência fervorosa há duas décadas.

Em sua 24ª edição, o “BBB - Big Brother Brasil” (TV Globo) fez alguns ajustes na fórmula testada e consagrada. Algumas peças e regras do jogo mudaram, como se vê na lista a seguir. Entre novos perfis e debates sobre temas atuais, o destaque nestes primeiros 30 dias de reality show (que termina em 16 de abril, totalizando cem dias de disputa) é Davi — mais um perseguido dentro da casa que vira favorito aqui fora.

Perseguidos, uni-vos

Davi, um motorista baiano de 21 anos, desponta como favorito. Perseguido e considerado “agressivo” pelos colegas, ele segue um caminho parecido com o de Juliette, campeã do BBB 21. A adoração por Davi é tanta que o tribunal das redes sociais vem até relevando alguns deslizes do participante. O rapaz tem lá seu mérito: ele dá o sangue em todas as dinâmicas e chegou a dormir ao lado do Big Fone, no gramado da casa, para atender o telefone.

Treta atrás de treta

Fernanda e Alane têm discussão no BBB 24 — Foto: Reprodução/Globoplay
Fernanda e Alane têm discussão no BBB 24 — Foto: Reprodução/Globoplay

Figuras como a confeiteira Fernanda, a vendedora Beatriz e a assistente social Giovanna Pitel chamam atenção pela espontaneidade. Debates acalorados (e sem filtros) têm esquentado o programa, como não se via há muito tempo.

Gente como a gente

Em edições recentes, destacavam-se na piscina médicos e advogados com corpos marcados por intervenções estéticas (alô, harmonização facial!). Neste BBB 24, entraram figuras que “representam o povão”, nas palavras do diretor Boninho. Entre os participantes, considerando os que já foram eliminados, há um motorista por aplicativo, uma confeiteira, uma cabeleireira, um motoboy, um merendeiro escolar... O resultado é um programa com gente menos interessada na fama, de olho sobretudo no prêmio e, consequentemente, menos preocupada com “cancelamentos”.

Vipões ou vipinhos?

Integrantes do Grupo Camarote mostram, mais uma vez, que fama não rima necessariamente com sucesso. Atitudes da cantora Wanessa Camargo, da modelo Yasmin Brunet, do pagodeiro Rodriguinho e do funkeiro MC Bin Laden rendem críticas e memes, é claro.

Modo turbo

Combinando com o número recorde de participantes, 26, a eliminação foi acelerada: sete pessoas já deixaram o confinamento. Pela primeira vez, o programa acionou o chamado “modo turbo”, com mais de uma eliminação por semana já no começo da competição. A intenção era impulsionar o jogo logo de cara.

Puxadinho

Além dos grupos Camarote (com artistas famosos e personalidades da internet) e Pipoca (com desconhecidos), entrou em cena o chamado Puxadinho. No primeiro dia, os integrantes dessa turma se exibiram por trás de uma vitrine montada na área externa da casa e foram escolhidos pelos participantes do Camarote e do Pipoca. Pessoas encaixadas em certo padrão social normativo — magras, brancas e heterossexuais — foram rejeitadas.

Dedo na ferida

Falas machistas de participantes como Nizam e Maycon, não são novidade no BBB. Desta vez, porém, chama atenção a maneira contundente como o assunto é abordado com os eliminados, após os paredões, no programa “Bate-papo BBB”, com Thais Fersoza e Ed Gama, no Globoplay. As entrevistas repercutem, e muito, nas redes sociais.

Sincerão ficou sincero

Alane durante o 'Sincerão' da última segunda-feira (5) — Foto: Reprodução
Alane durante o 'Sincerão' da última segunda-feira (5) — Foto: Reprodução

Demorou para que as segundas-feiras decolassem. No lugar do antigo Jogo da Discórdia — uma espécie de “lavação de roupa suja” ao vivo —, o programa promove o Sincerão, sem a presença de todos os participantes. A dinâmica — considerada “flopada” até pelos confinados — só passou a funcionar bem nesta semana.

Gíria ou discriminação?

Pronunciados em meio a discussões, palavras como “viado”, “molinho” (para se referir a pernas flácidas) e “tocar” (no sentido de “desenrolar um flerte” com alguém) deram o que falar e levantaram uma discussão importante: é possível justificar o uso de um termo politicamente incorreto simplesmente por se tratar, supostamente, de uma “expressão regional”?

Homofobia

Como um microcosmo da sociedade, o BBB mostra que a homofobia ainda não é encarada da devida forma: trata-se de um crime previsto por lei. Uma fala de Davi (“sou homem, não sou viado, não”, ele disse) foi tratada como “força de expressão”. O programa errou ao não repreendê-lo.

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